Perda
Azul cobalto apagando-se no cinza:
nas minhas manhãs uma dor infinda
deslizam para tardes tão iguais.
O horizonte se avermelha um momento,
risca, uma luz, no escuro firmamento
imagem asinha que não volta mais.
Não volta. Volto os olhos para o infinito!
“Homem”, diz a noite, “cala teu grito,
acorda ao que deixaste para trás”.
|