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Poesias-->ADEUS MÁRIO LAGO -- 31/05/2002 - 13:10 (guido carlos piva) |
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MORTE DO POETA
A escrivaninha e solitária...
Bolotas de papel em solidão.
Restos de um poema abandonado
Escorrem os seus versos pelo chão.
Uma caneta tremula com o vento.
Sonhos se espalham pelo ar.
A rima de um soneto, em silêncio
Aguarda novo tempo prá falar...
Flores espreitam da janela.
Lembram o versejar de uma canção.
O lirismo do verso do poeta
Murmura o seu canto em refrão.
O canto se eterniza
O sonho se ascendeu.
O poema é imortal...
O poeta é que morreu.
***
Adeus poeta Mário Lago...
GUIDO CARLOS PIVA
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