----- Na Primavera
----- O amor surge de sopetão
----- Adensa e inunda o coração
----- Como a mais divina das graças
----- E no verão
----- Em labareda sobe e então
----- Ilumina em ressureição
----- A mais sublime das desgraças
----- No Outono
----- Como as folhas cae em abandono
----- Triste e infeliz, quase sem dono
----- Mal enxerga o sol de vistas baças
----- E no Inverno
----- Alude a poetisa, não é terno
----- Deixa de vez o fogo no inferno:
----- Mas mesmo assim bem bater-me nas vidraças!
--------------- Torre da Guia --------------------