Usina de Letras
Usina de Letras
139 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62213 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10356)

Erótico (13568)

Frases (50606)

Humor (20029)

Infantil (5429)

Infanto Juvenil (4764)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140798)

Redação (3303)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6185)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->BENTO XVI - UM ANO DE PONTIFICADO -- 17/04/2006 - 10:40 (JOÃO BOSCO LOMONACO MENDES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Ao ler, neste instante, o noticiário da REUTERS, não me contenho em publicá-lo, aqui, para corroborar o que dizia, por ocasão da eleição do Cardeal Joseph Ratzinger, ao Pontificado Supremo da Igreja Católica, demonstando o influxo do Divino Espírito Santo na Igreja que lhe pertence.









" 17/04/06 10:12 ( Fonte: Reuters)









Um ano após ter sido eleito, papa Bento 16 confunde críticos



Por Philip Pullella



CIDADE DO VATICANO (Reuters) - Antes de ser eleito papa, o então cardeal Joseph Ratzinger era conhecido por apelidos como o de "rottweiler de Deus". Mas após um ano no comando da Igreja Católica, o pontífice não mordeu e quase não latiu.



Na verdade, o papa Bento 16, um homem discreto e de perfil professoral, eleito em 19 de abril de 2005, mostrou ao mundo o lado gentil de uma pessoa que comandou, por quase um quarto de século, o órgão do Vaticano responsável pela área de doutrina.



"As pessoas esperavam que esse austero mestre-escola fosse apontar o dedo para todo mundo e bater na mão delas com uma régua", disse o padre jesuíta Tom Reese, do Centro Teológico Woodstock, na Universidade Georgetown.



"Elas tinham uma imagem muito negativa dele e ficaram surpresas com sua personalidade sorridente e pastoral, com seus cabelos brancos e macios, que poderia ser bastante charmosa".



Hans Kueng, o teólogo suíço liberal cujas duras críticas à atuação de Ratzinger como chefe do órgão doutrinário do Vaticano contribuíram para alimentar a imagem dele como um Grande Inquisidor, estava entre os que tiveram uma surpresa agradável com o estilo do novo papa.



"Até agora os piores temores não se materializaram. Ele encontrou um outro estilo", disse.



Depois de, no início, parecer desconfortável debaixo dos holofotes, o papa, de 79 anos, mostrou estar à vontade em seu novo posto.



Bento 16 deu indícios de que pretende ser papa segundo seu estilo. Apesar do grande grau de admiração por seu carismático antecessor, que percorreu o mundo todo e cujo processo sumário de canonização já começou, o atual líder da Igreja Católica não mudará sua personalidade para tentar imitar o jeito de João Paulo 2o.



"Bento 16 é um homem que não adora as varandas e as multidões", escreveu Vittorio Messori, um importante escritor católico da Itália.



POUCAS MUDANÇAS ATÉ AGORA



Alguns criticaram João Paulo 2o por preocupar-se demais com os problemas do mundo e por não dar atenção suficiente aos problemas da Igreja como uma instituição.



Muitos, assim, esperam que Bento 16 faça várias mudanças na Cúria, o principal órgão administrativo do Vaticano. Mas, até agora, o pontífice realizou apenas algumas poucas alterações de peso.



A nomeação do ex-arcebispo de San Franciso William Levada para sucedê-lo no comando da área doutrinária do Vaticano surpreendeu muitos conservadores, para os quais o papa deveria ser mais rígido com a grande comunidade de homossexuais da cidade.



Em outra manobra, Bento 16 enviou o arcebispo Michael Fitzgerald, o maior especialista do Vaticano no Islã, para ser o enviado da Santa Sé na Liga Árabe, no Cairo, e colocou o departamento dele sob o comando do ministro da Cultura da Igreja Católica, o cardeal Paul Poupard.



Os admiradores de Fitzgerald afirmaram que ele estava sendo "exilado" porque estaria aberto demais a dialogar com o Islã no momento em que alguns membros do Vaticano desejavam assumir uma linha mais dura frente aos países islâmicos que não respeitam suas minorias cristãs.



Bento 16 fez gestos conciliadores inesperados em relação a liberais e tradicionalistas, tendo se reunido com Kueng, que continua a ser padre apesar de ter sido banido das aulas de teologia, bem como com o chefe de um grupo tradicionalista.



Esse tipo de gesto nunca tinha sido feito pelo papa João Paulo 2o, mesmo quando estava em bom estado de saúde.



PREACAUÇÃO E PACIÊNCIA



Kueng, conhecido de Ratzinger desde que os dois trabalharam juntos no Segundo Concílio do Vaticano (1962-1965), disse que o homem contratado por ele para dar aulas de teologia na Universidade de Tuebingen, na Alemanha, na metade dos anos 1960, era o mesmo que o recebeu como papa no ano passado.



"Não há dois Ratzingers. Ele continua sendo a mesma pessoa, mas o que mudou é seu papel", disse.



"Ele não tem mais de controlar as aulas e censurar os professores. Agora, ele é responsável por divulgar a mensagem cristã na Igreja e no mundo".



"Para isso, ele precisa ser inspirador, comunicativo e compreensivo. Ele mostrou, durante uma conversa amigável de quatro horas comigo, que pode dar sinais surpreendentes de abertura ao diálogo".



Kueng disse ter esperanças de que o papa consiga implementar grandes mudanças na Cúria agora, depois de ter tido um ano para refletir.



"Ele obedeceu ao dito romano do primo anno oculus -- no primeiro ano, mantenha os olhos abertos. Ele observou as coisas com cuidado. Espero que, no segundo ano, ele consiga avançar e realizar algumas reformas. Agora, ele deve ser enérgico".



Reese, o teólogo e historiador papal de Georgetown, aconselhou paciência.



"Um dos erros cometidos ao se olhar para um novo papa é que as pessoas esperam dele a postura de um novo presidente, cujos primeiros cem dias seriam drásticos. Os papas não agem assim. Demorou sete anos para João Paulo 2o substituir todos os chefes dos departamentos do Vaticano", afirmou.



Na frente ecumênica, Bento 16 vem pressionando energicamente pela melhora da relação com as Igrejas Ortodoxas, separadas de Roma desde o Grande Cisma de 1054.



Ele também deixou claro seu compromisso em manter boas relações com os judeus. O papa já criticou com veemência a tentativa nazista de exterminar os judeus durante o Holocausto e visitará o campo de concentração de Auschwitz durante uma viagem à Polônia, no próximo mês."



É preciso ter fé em Deus e paciência diante dos acontecimentos.



BEMENDES



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui