Nosso corpo e mente precisam de repouso. Nosso momento de sonhar é um momento de infinito repouso. Ou de um profundo tormento. Ou ainda, as duas coisas ao mesmo tempo. Ao pendermos nossa cabeça docemente em sonhos, sonhamos com inquietude. Repousamos e nesse discreto repousar é sempre o sonho que nos conduz. Torna-se uma prisão que nos cega piamente. Da Terra, e cego do profundo afeto, o sonho se torna secreto... Um guia divino, eloqüente e saboroso. Mas nem no repouso encontramos a paz tão esperada, Que nos adormece plenamente... Os círculos fatais de um tormento. E nôs tomamos de uma calma aparente, estranha... E o repouso se torna uma febre da alma, Torna-se um sonho, um sonho eterno. Procure seu sonho... Seu feliz despertar e... Durma em Paz...
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