Entre os lobos criada
Em meio a dores e alegrias
Á noite, caçadas ás escuras...
Somente a lua para iluminar...
Tropeço em pedras... frio na madrugada...
As vezes com muito, outras sem nada...
Ao nascer o dia, esconder-me-ia,
No dom que a alvorada trazia-me...
Quem nada sabe... dizer-se-ia:
Olha lá a filha...! Loba maldita!
Vem levar-nos os sonhos...
E traz atrás de si, destruição...
E a culpa é MINHA?
Ou minha é só solidão...
Sei bem da dor...
Sem muito a contar...
Mais meu mundo... de filha,
Sabe bem como é ser assim.
E a loba na fome,
Devorará se possível sua filha,
Para gerar suas forças e continuar sua
Caminhada... é...
Sou filha da loba!
Minha vida é , e não será assim...
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