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Poesias-->CAVERNA DE CARNE -- 03/06/2002 - 16:40 (Maria Angela Alvares Cacioli) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Sou o sangue pulsante

apertado numa veia curta

de vermelho quente



Sou o ar convergente

para pulmões claustrofóbicos

preso desesperadamente



Sou a linfa fremente

serpenteando em galerias profundas

gritando freneticamente



Sou olhos lacrimejantes

de estalactites cristalinas

gotejando pacientemente



Sou um coração ardente

encerrado numa gruta gélida

de azul transparente



Sou um homem coerente

sou um ser consciente

acorrentado

limitado

sufocado



Abro as janelas de minha casa

mas não consigo romper

o lacre do meu próprio eu



Choro um choro plangente

para ouvidos moucos



Grito

Preciso me libertar

Preciso deixar

o sangue aflorar

o ar sair

a linfa correr

os olhos sorrir

o coração amar

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