(em memória a Celso Daniel)
Meu coração está de luto
minha alma em prantos
choro pelos sonhos
choro pelo sangue
choro pelo futuro
absorvidos no mata-borrão da estrada
choro pelos Celsos, pelas Rosanas,
pelos Toninhos, pelos anônimos
choro pelos homens
tutelados de bandidos
choro por nós, órfãos de cidadania.
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