Evo Moraeles mandatario do executivo boliviano completamente ignorante dos princípios fundamentais das normas regedoras dos direitos e obrigações, num ato injusto, desapossou o Brasil de suas propriedades na Bolívia.
Em nome da pobreza, inspirado por ela, cometeu ele uma injustiça maior. Equivocado se propôs a tentar resolver o problema social da miséria popular tomando algo alheio. Ninguém o avisou que o caminho não é esse.
Faltou alguém que lhe dissesse ser o seu comportamento semelhante ao do menino pobre que, para participar da sociedade de consumo, assalta um vizinho mais abonado.
O general Juan José Torres Gonzáles que em 1970 dirigia o país, nacionalizou a Bolivian Gulf Oil, subsidiária da U.S. Oil atendendo reivindicações operárias.
Seu governo não suportou por muito tempo as grandes ondas suscitadas pela atitude desequilibrada. Em agosto de 1971 um golpe militar depôs o autoritário, assumindo seu lugar Hugo Banzer.
Evo Morales tem a simpatia do Venezuelano Hugo Chaves cujas tendências lembram bem as de um revoltado, de um rebelde.
Venezuela e Bolívia seguem uma cartilha já antiga, preconizada pelo ditador cubano Fidel Castro. A ideologia seguida a risca pelos tiranos preconiza a posse com violência das propriedades alheias em nome do desequilíbrio material existente entre os países da América.
Depois do golpe de 71, Hugo Banzer Suárez prometeu proteção aos investimentos estrangeiros no país e marcou eleições para 1973.
Em 1976 o desapropriador Juan José Torres Gonzáles foi seqüestrado e morto em Buenos Aires onde vivia exilado.
Os investimentos brasileiros na Bolívia somam bilhões de dólares. Se indesejada a da presença das indústrias nacionais naquele solo, deverão ser indenizados os investimentos aplicados e ajustados por contrato.
Justiça seja feita. A miséria não deve ser atribuída somente ao capital estrangeiro. A corrupção, a inflação e esse tipo de mentalidade equivocada, ignara da lei, das causas sociais, violenta e hostil têm maior responsabilidade na causação do sofrimento popular do que os empreendimentos industriais.
O Brasil aguarda a aplicação do direito público internacional.