Uma onda de ataques mortais praticados por criminosos do Primeiro Comando da Capital (PCC), contra policiais de São Paulo matou 23 integrantes da polícia até o presente momento.
A violência teve início no dia 12/05 aproximadamente às 23h30 quando dois bombeiros foram mortos.
O major Olímpio da Polícia Militar disse, em entrevista à repórter Adriana Castro da Rede Record, que um dos comandantes da quadrilha, Marcos Camacho conhecido por "Marcola", foi transferido da prisão na capital para uma no interior do Estado.
O major conclamou os policiais, que estavam fora das suas unidades de serviço, a retirar os distintivos alusivos da profissão, reforçar a munição e comparecer aos postos de trabalho. O militar disse que as férias e folgas foram canceladas.
Ocorreram mais de 55 ataques atribuídos a organizações criminosas tais como o PCC e seita satânica. Sabe-se que representantes dos criminosos ocupam cargos nas repartições das execuções penais.
Até o momento foram presas 16 pessoas e que existem pelo menos 22 rebeliões em todo o Estado de São Paulo. Há informes de que drogas e armas entram e saem das prisões com muita facilidade.
O governador do Estado Cláudio Lembo atribuiu o atual caos no sistema prisional à aprovação da lei federal (lei de execuções penais) que autoriza a saída de presos perigosos em datas especiais.