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Artigos-->Tempo de cheia no Vale -- 14/05/2000 - 23:26 (Horácio Matoso) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




A cheia de 1924



O ano de 1924, começou sem do céu cair uma gota d água. O povo já sem esperança de chuva se preparava para romper uma grande seca idêntica a do mesmo ano, do século passado, como registra a história. Mas grande foi a surpresa deste mesmo povo, com o inverno que logo começou, no dia 24 de janeiro. Chovendo quase que quotidianamente até o dia primeiro de julho. O rio Jaguaribe transbordava com impetuosidade submergindo as terras marginais em uma altura e largura como nunca se viu nos maiores invernos até hoje conhecidos.

Basta dizer que desde os tabuleiros que ficam ao lado poente da cidade até o sopé da Serra do Apodi, as canoas navegavam sem interrupção como se fossem em um grande lago.

Pelas ruas da cidade as águas corriam impetuosamente e somente as casas localizadas ao lado nascente da Matriz, ficam a salvo.

Outras casas do lado sul da Igreja de São Sebastião foram invadidas pelas águas, e outras mais não foram, devido a tapagem de tijolos com cimento que nas portas fizeram os seus habitantes.

Incalculáveis foram os prejuízos causados pela inundação, durante muitos dias, não só nas plantações que foram totalmente destruídas, mas também nos animais, que morreram afogados, e nas cercas das roças que caíram.

As famílias salvaram-se trepadas em giraus, dentro de suas casas inundadas, sofrendo fome, e pedindo em gritos socorro, até que aparecesse uma pessoa que as conduzisse para a serra e tabuleiros.



O Padre Zacarias Ramalho, vigário de Russas na época, e que se encontrava em Fortaleza, em tratamento de saúde, procurou o Governador do Estado, o Sr. José Moreira da Rocha e expôs toda a situação reinante no Vale do Jaguaribe, tendo providenciado, de imediato, o envio de donativos, alimentos e medicamentos.

Viveu, por conseguinte, momentos dramáticos, a população russana ao enfrentar mais uma enchente.

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