Ao andar pela vida,
caminhar pela morte,
desfrutar da companhia do vazio.
Ver a escuridão , ao extremo vazio,
Solidão.; a pior de todas,
é aquela que tudo esta perto
e ao mesmo tempo esta longe,
um pequeno espaço se transforma,
em uma eterna dimensão.
Lágrimas do cosmo,
um punhal encravado
na alma.
O sangue escorre, a despedida
para os humanos acaba por começar.
O extremo vazio a consumir a vida do poeta,
o punhal a sugar tudo que lhe resta.
Adeus,Adeus, o poeta se despede,
canta, escreve, pede,
aclama, mais... em um pequeno espaço um imenso universo.
Montanhas, vales, vidas divididas,
de um lado a alma, do outro a vida,
e no meio o rio de lágrimas vermelhas.
Adeus, Adeus, agora para sempre diz o poeta,
pois chegou a hora de ir.; um rio de rosas levam-no para longe,
pois a morte sua companheira e a vida sua amante,
a noite a boêmia feliz
e sua amada a imperatriz.
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