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cronicas-->Ascenção e queda de Suzy Tara, a psicóloga depravada -- 24/01/2002 - 07:41 (Flavio Costa Ribeiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A ordem das MULHERES DEPRAVADAS DO 8o DIA estava cada vez mais poderosa, os homens estavam totalmente impotentes diante de tal ameaça, o Mundo estava acabando, pelo menos para os homens, não existia mais futebol, todas as fábricas de cerveja haviam fechado, agora quem fazia todas as tarefas domésticas eram eles. Nesta situação horrível, insustentável, somente se aparecesse um verdadeiro super-herói poderia alterar esta situação vexaminosa.

As mulheres conseguiram ganhar as eleições para Presidente em todos os países mais importantes, fora criada a função de primeiro bundão, o marido imprestável. Todas as mulheres mais poderosas do planeta rendiam homenagens e devoção a Suzy Tara, a psicóloga depravada. Porém, quando tudo parecia acabado, surge Marião, um sujeito mais grosso que dedo destroncado, mais ortodoxo que a caixa de palitos Gina, aquele sujeito de cabelo que parecia cheio de gel, mas era sebo mesmo, aquela costeleta tipo Dom Pedro I, óculos escuros comprados no melhor cameló da rodoviária, importado diretamente do Paraguai, camisa aberta até a metade do peito cabeludo, uma corrente falsa de ouro com a imagem de São Jorge, e como ele mesmo falava, sou como meu santo protetor, encaro qualquer dragão, camisa quadriculada misturando vermelho, verde, amarelo, azul e laranja, com uma calça listrada de branco e roxo. Ahhh, quase esquecia o detalhe mais importante, o palito no canto da boca.

Quando Suzy Tara olhou para aquela figura mais que asquerosa, foi paixão a primeira vista, ela tremeu do dedo do pé até o cabelo da cabeça, ela ficou maravilhada com aquele tipo escarrando na rua e coçando o saco, além de toda a sensualidade de como ele tirava meleca do nariz e grudava no banco da praça, para alguém depois sentar em cima e ficar com aquela badalhoca colada nas calças. Suzy aproximou-se do tipo dizendo quem era e que podia fazer qualquer coisa com qualquer homem, e ele simplesmente respondeu com um murro na cara da psicóloga depravada que a deixou deitada no chão, enquanto cuspia o dente quebrado.

A partir deste momento iniciou sua queda vertiginosa, ela jogou-se aos pés de Marião, beijando-os. Como ele simplesmente não resistia a uma baranga, levou Suzy Tara para trás da moita da praça e fez o serviço ali mesmo. Foi então que a trolha gorda se apaixonou e não queria mais largar do Marião, ninguém batia tanto e tão bem como ele, ela simplesmente perdeu a compostura em público, e suas colegas de irmandade presenciando tal fato sabiam que sua missão tinha acabado.

Tendo caído em total descrédito, a ordem MULHERES DEPRAVADAS DO 8o DIA acabou, Suzy Tara pediu divórcio, desistiu do emprego de psicóloga e casou-se com Marião. Todas as noites ela ficava esperando ele chegar, com aquele bafo de cachaça, aquele "odor" de quem não tomava banho a mais de uma semana, invariavelmente com mancha de batom vermelho puta na cueca. A janta sempre pronta e quentinha, servida na mesa, Marião olhava para Suzy Tara e a primeira coisa que fazia era dar uma "bolacha" bem no meio da cara dela, para depois comer com as mãos, as quais nunca lavava, sentar de frente para a televisão para ver o jogo, tomando cerveja, arrotando e peidando, enquanto ela ficava beijando seus pés.

Quanto ao resto do Mundo, bem voltou ao normal, o campeonato de futebol recomeçou, as fábricas de cerveja reabriram, e as mulheres voltaram alegres e contentes a administrar o fogão e o tanque de lavar roupa, e assim a humanidade voltou a viver em paz e alegria, pelo menos para os homens.



PS: para quem não entendeu direito este conto, leia o conto inicial: "SUZY TARA, A PSICÓLOGA DEPRAVADA" e "A CRUEL VINGANÇA DE SUZY TARA, A PSICÓLOGA DEPRAVADA".

PS2: para as feministas de plantão que leram e não gostaram, mil desculpas.

PS3: se por um acaso minha grande amiga Suzy, a psicóloga que acredito não ser depravada, vir a ler este conto, por favor, não bate muito forte quando me encontrar de novo.
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