Todas as vezes que aprecio uma boa música, medito sobre a sua grandiosidade, no poder que ela possui de nos levar aos páramos mais altos das nossas emoções.
Dizem os dicionários, nas suas definições técnicas, que música é a ciência e a arte de combinar os sons de modo agradável aos ouvidos; mas, para os amantes dessa maravilhosa arte significa mais: ela é o toque mágico de um divino encantamento que nos enternece e vivifica.
A música nos leva a sensações que jamais conseguiremos explicar. Falo da música primorosa, que tange nossos sentimentos, para nos transportar a uma alvorada de luz.
Tenho meditado como o homem através do tempo, no caminhar das gerações, conseguiu chegar a um Beethoven, Mozart, Bach, Strauss e tantos outros luminares da música clássica. Onde o ser humano do passado remoto deve ter colhido os sons melodiosos, básicos, para editar as primeiras composições musicais? Não há dúvida - no meu entendimento - que foi imitando, selecionando, combinando os sons que o meio ambiente lhe forneceu. O sussurrar da brisa que passa pelos nossos ouvidos, que ecoa na copa das árvores, a cantiga contínua do correr das águas, a melodia do cantar dos pássaros foram a inspiração, porque a natureza também possui a sua sinfonia, onde Deus é o compositor e o regente.
Atualmente, a música é um complemento da nossa vida. A utilizamos e a ouvimos todos os momentos; ela encontra-se na programação das emissoras de rádio e TV, penetra alegremente em nossos lares, nas reuniões festivas; dá Ã s orações nos templos um misticismo alentador.
Nada mais acolhedor do que ouvirmos em nossas horas de lazer uma música suave e envolvente, enchendo à s vezes o tempo que passa em vão. Ela nos descontrai, nos auxilia a meditar, sentir as boas coisas da existência, que somente os bons sentimentos conseguem nos ensinar. |