Usina de Letras
Usina de Letras
248 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62073 )

Cartas ( 21333)

Contos (13257)

Cordel (10446)

Cronicas (22535)

Discursos (3237)

Ensaios - (10301)

Erótico (13562)

Frases (50480)

Humor (20016)

Infantil (5407)

Infanto Juvenil (4744)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140761)

Redação (3296)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6163)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Frases-->As frases do ano: Alvaro Uribe rejeita Hugo Chávez -- 06/12/2007 - 10:26 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Bem que o nosso presidente Lula poderia dar uma resposta como a do presidente da Colombia ao FDP do Hugo Cháves.

Abraços.

Ronaldo Petrungaro


A RESPOSTA DE UM ESTADISTA

The Associated Press

O presidente colombiano Alvaro Uribe replicou duramente, neste domingo, o Hugo Chávez. A forte resposta de Uribe se deu logo depois que Chávez afirmou que Uribe "cuspiu brutalmente" em seu rosto, ao cancelar sua mediação com o grupo guerrilheiro das FARC, cujo intento era o de realizar um acordo com essa organização. No canal estatal de TV, Chávez chamou Uribe de mentiroso e disse que vai colocar as
relações com a Colômbia no congelador, porque ele perdeu a confiança no presidente Colombiano.

A RESPOSTA DE URIBE A CHÁVEZ

"A verdade presidente Chávez é que você está fomentando um projeto expansionista, e na Colômbia esse projeto não tem entrada... Não se
pode incendiar o continente como você faz, falando um dia contra a Espanha, no outro contra os Estados Unidos, maltratando um dia ao
México, no seguinte ao Peru, na manhã seguinte a Bolívia", disse em tom indignado.

Uribe, durante o pronunciamento em Calamar, ao norte de Bogotá, assegurou que Chávez não tem argumentos e apela aos insultos, coisa
que acaba afetando "não somente as relações internacionais, mas neste caso você fere também a dignidade do próprio povo venezuelano".

"A verdade presidente Chávez, é que nós necessitamos de uma mediação contra o terrorismo e não de legitimadores do terrorismo. Suas
palavras e suas atitudes dão a impressão de que você não está interessado na paz da Colômbia, e sim que a Colômbia seja vítima de um governo
terrorista das FARC", disse o mandatário.

"Não se pode maltratar ao continente, incendiá-lo como você faz falando de imperialismo, quando você mesmo, baseado em seu pressuposto quer
montar um império."

"A verdade, presidente Chávez, é que não se pode maltratar a história, não se pode manchar a memória dos heróis, desfigurá-los com a
demagogia popular, para desorientar os povos".

"Não se pode burlar a lei como você faz... para substituir a lei pelo capricho pessoal. A verdade com testemunhos é que não se pode
desorientar o povo interpretando mal o legado do libertador (Simón) Bolívar. O Libertador foi integralista, mas não expansionista. Não
tentava tirar do território americano a dominação européia para se impor como você quer fazer sua própria dominação, baseada no poderio
de seu pressuposto".

"A Colômbia tem todo o direito de derrotar o terrorismo, tem todo o direito de aceitar mediações, porém não as mediações que busquem o
protagonismo político, o ensenhoramento político do terrorismo".

"Agora trate de apelar ao velho truque de estimular na Venezuela o ódio contra a Colômbia, e contra o governo da Colômbia, para poder
abusar de seu favorecimento eleitoral", denunciou Uribe.

Pediu aos venezuelanos refletirem sobre a atitude do governo de Chávez, que "não é capaz de censurar as FARC, já que censura
injustamente o governo da Colômbia, e que a contradição é que o governo da Colômbia... jamais desrespeitou o governo de Venezuela e
tampouco o povo venezuelano".

Disse sobre o convite da senadora Piedad Córboba a Chávez para que ele mediasse com as FARC, "ela está mais interessada... em possibilitar um governo com influência do terrorismo na Colômbia do que ajudar-nos a superar a tragédia dos seqüestrados e a conseguir a paz".

Disse ainda que na Colômbia "tem pobreza e limitações", e também "tem dignidade. O dinheiro se consegue todos os dias, em algumas nações ele
é mais escasso que em outras, porém a dignidade, o respeito ao ser social, o respeito às liberdades individuais, quando se perdem esses
valores é difícil voltar a recuperá-los... Não admitimos que ninguém abuse de nossa tragédia dando razão ao terrorismo".

E arrancando aplausos dos assistentes, disse que não admitirá que se incorpore a "Colômbia em um projeto expansionista que pouco a pouco vai negar as liberdades, que com tanta dificuldade este continente conseguiu conquistar".


Fonte - El Nuevo Herald

http://www.elnuevoherald.com/256/story/121597.html


Obs.: Dá para adivinhar, sem ajuda de mãe-de-santo, os próximos passos autoritários de Hugo Chávez na Colômbia, que não irá parar de tentar comunizar seu país, ainda que tenha perdido no plebiscito de domingo passado. Pois ele mesmo, em alto e bom som, classificou a vitória do "Não" como "una victoria de mierda". Nada mais a comentar sobre o mais novo Pirata do Caribe (F. Maier).



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui