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Poesias-->Ânsia Etérea -- 07/06/2002 - 13:35 (Flávio César de Lucena Lira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ânsia Etérea

Flávio Lucena



Este corpo estendido, ausente, sofrido,

Deseja...

deseja um ancoradouro,

um remanso.

Deseja...

a paz perfeita,

etérea tranqüilidade,

mansidão perpétua.

Deseja vê o sol nascer...

chorar como menino.

Choramingar...

no alento materno...

harmonia no busto de afeto.

Deseja o recôndito segredo,

a descoberta virginal,

a auréola, desejos.

Deseja te ver como nunca...

passear em teus cabelos,

sentir o teu cheiro.

Deseja este corpo abandonado...

trazer a memória os bons momentos,

insanidades passadas,

demônios de menino.

Deseja um retorno eterno,

a essência,

o ser,

na candura da manhã,

na beleza da tarde,

no terror das noites e seus vazios.



João Pessoa,01 de junho de 02

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