Eis-me aqui, nua,
de pernas abertas,
a genitália exposta,
te olhando com meus olhos súplices de paixão.
Abro-me como em oferenda
para que me inspeciones totalmente
e presto-me, de livre e expontânea vontade,
aos teus mais recônditos desejos,
a toda e qualquer forma de lubricidade.
Depravada sou com muito prazer
e para gáudio teu.
Aproveita-te, pois,
da minha luxúria e docilidade.
Não encontrarás, por mais que procures,
mulher que aceda
a teus caprichos infames
nem que abra mão de sua feminilidade,
somente para teu agrado.
Faço-o porque te amo,
assumo,
e nada, nem tu mesmo,
me fará mudar.
Escrito em 17/08/02
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