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Infantil-->O DESCUIDO DE ALINE E ALFREDO -- 29/05/2008 - 20:49 (Rosemeire Gomes de Moraes Ferreira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Na rua da minha casa, moravam dois amiguinhos: Aline e Alfredo.
Os dois ficaram amigos, quando Aline veio da capital para morar no interior.
O pai da menina havia sido transferido do emprego na capital, para uma fábrica no interior de nossa cidade.
No começo, Aline sentiu-se um pouco sozinha, pois não conhecia ninguém e não tinha com quem brincar.
Aos poucos, Alfredo, que morava na casa ao lado, foi se aproximando e puxando conversa com Aline, até ficarem grandes amigos.
As duas crianças eram muito travessas. Aline era a mais levada dos dois. Sua mãe sempre tinha que lhe chamar a atenção, pois Lavínia era muito descuidada.
Um dia, imaginem só o que Aline fez? Ela adorava escutar rádio e sempre que podia, corria para a cozinha e ligava o dito cujo, bem alto.
Às vezes sua mãe estava lavando a cozinha e dizia para ela não entrar descalça, pois se o fio do rádio estivesse desencapado poderia lhe dar um choque.
Um dia porém, afobada como sempre, Aline esqueceu-se de colocar os sapatos. Correu para a cozinha, descalça. O chão estava todo molhado e, quando ela ligou o rádio, levou um choque enorme. Ela tremia tanto, que ao gritar pedindo ajuda, sua voz tremia também.
- Sooocoooorrrooooo!!!!
Além de levar o choque Aline deixou o rádio cair e acabou quebrando-o.
A mãe de Aline levou um susto enorme, pois havia esquecido de dizer para a menina que o fio do rádio estava desencapado. Ainda bem que não aconteceu nada mais grave.
Depois desse dia Aline passou a ter um pouquinho mais de cuidado. Porém, para não perder o costume continuou fazendo arte.
Fazia alguns dias que Aline andava doida para saber o que aconteceria se enfiasse o dedo na tomada que ficava na sala, perto da TV.
Numa tarde, depois de pegar uma flor do vaso da cozinha, foi para a sala disfarçando e, muito curiosa que era, enfiou o dedo na tomada. Como seu dedo não coube nos buraquinhos, ela pegou um grampos e enfiou na tomada.
Adivinhe só o que aconteceu? É claro, Aline levou outro choque daqueles. Mas, dessa vez, parece que aprendeu a lição.
Sua mãe explicou-lhe que é muito perigoso mexer em coisas elétricas ou eletrônicas, ou que tenham a ver com eletricidade, sem conhecimento, pois podemos correr risco de morte.
Alfredo e Aline, são amigos não é por acaso!
Imaginem vocês, que o Alfredo também é um menino muito levado.
Ele adora empinar papagaio, nas tardes de vento forte, aqui no interior.
Uma vez ele resolveu empinar o bendito papagaio na cidade, onde existem vários postes com fios de alta tensão, além do movimento dos carros nas ruas. Quando sua mãe viu aquilo, quase teve um enfarte. Imagine se o seu filho atravessa a rua sem olhar para os lados, ou se a linha do papagaio enrosca em um dos fios de alta tensão!
- Deus me livre! - pensou ela com os seus botões. Não quero nem pensar o que pode acontecer.
Por esta razão, Dona Ana, mãe de Alfredo chamou-o na sala e disse-lhe:
- Meu filho, podemos conversar um pouquinho?
- É claro, respondeu Alfredo. Do que se trata mamãe?
- Alfredo, você viu o que aconteceu há poucos dias com a Aline. Por falta de cuidado e atenção ela sofreu dois acidentes, na semana passada, graças a Deus, não graves. Eu não quero que aconteça o mesmo com você. Por isso vou pedir-lhe o seguinte: por favor, não solte o papagaio, aqui na cidade. É perigoso! Além dos fios de alta tensão, que são super perigosos, você pode ser atropelado se atravessar a rua sem olhar. Acho melhor você brincar no campinho, aqui perto, pois lá não tem fios elétricos e nem carros. Lá você poderá brincar sossegado e eu poderei ficar despreocupada, pois sei que você estará em segurança. Mas nunca se esqueça de olhar por onde corre, pois pode haver buracos e se você cair lá dentro ninguém irá achá-lo e você poderá morrer.
- Está bem, mamãe, respondeu Alfredo. Como eu não quero que a senhora se preocupe comigo, pode ficar descansada que eu, de agora em diante, brincarei com a Aline nesse campinho. E a senhora pode dizer para a Dona Elisa, que a Aline, também, estará mais atenta. Nós conversamos e achamos que já estamos bem grandinhos para dar tanta preocupação para as nossas mães, tão queridas.
- Isso meu filho, disse dona Ana. A segurança física, meu filho, é algo muito precioso. Devemos sempre estar atentos para o que acontece a nossa volta, pois assim podemos evitar uma série de acidentes e ocorrências desagradáveis.
A partir daquele dia Aline e Alfredo ficaram mais atentos ao atravessarem as ruas e deixaram de empinar papagaio próximo aos postes de luz, pois sabiam que poderiam sofrer ferimentos e até mesmo morrer se a linha de suas pipas enroscassem nos fios de alta tensão.
E vocês? Será que aprenderam junto com nossos amiguinhos?
Aline e Alfredo esperam que sim!


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