Usina de Letras
Usina de Letras
135 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62219 )

Cartas ( 21334)

Contos (13262)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10362)

Erótico (13569)

Frases (50612)

Humor (20031)

Infantil (5431)

Infanto Juvenil (4767)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140800)

Redação (3305)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6189)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->Música & futebol: no compasso da copa. -- 11/07/2006 - 14:43 (Josei Fernandes Pereira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A música se faz presente em tudo. Para onde quer que a gente olhe, irá ver manifestações da musica. No futebol não poderia ser diferente. Dos jingles publicitários que antecedem a copa passando pela execução do hino nacional na abertura das partidas, os gritos de guerra ou as melodias cantadas em uníssono pela empolgada multidão que, junto de suas charangas, lota as arquibancadas dos estádios alemães e, finalmente, pela execução do hino da grande campeã na entrega da taça, a música está presente em todos os momentos da copa: antes, durante e depois. Chega a ditar o próprio ritmo do jogo, no embalo de canções folclóricas dos seus países: seja o samba brazuca, o tango dos hermanos, o mambo e a rumba das antilhas ou a tarantela italiana, todos os ritmos são identificáveis na voz e na expressão dos torcedores.

Já as músicas publicitárias, criadas por emissoras de rádio e TV, e utilizados pelos meios de comunicação antes e durante a copa para identificar e caracterizar as nacionalidades, acabam ficando eternamente na memória dos ouvintes e telespectadores que acompanham de casa o evento. Basta lembrar as músicas que já embalaram nossa seleção no decorrer das copas: "a torcida são milhões de treinadores...", ou "a taça do mundo é nossa...", ou ainda "todos juntos vamos, prá frente Brasil...".

Os torcedores que vão ao estádio costumam se caracterizar utilizando as cores, o folclore, e principalmente as músicas de seus países. Executam tais músicas com tal dose de ânimo e vigor que demonstram (pelo menos aparentemente) um forte sentimento de nacionalismo e uma polifonia de manifestações musicais que os une em torno de um objetivo comum e salutar: a competição esportiva.

A partida em si, é uma orquestra à parte: o apito marca a entrada, e a bola rola. Bola que assume o papel de batuta e rege as vozes e os sentimentos em todo o estádio; gritos de guerra, palmas, vaias, cantigas e charangas são os instrumentos, executados pela massa que se deixa conduzir pelo vai e vem da pelota. O compasso é marcado no pé... no pé de cada jogador que toca a bola, que segue regendo, de compasso em compasso (ou de pé em pé) o ritmo da partida. O penalti, tal qual uma pausa, é marcado pelo apito. Calam-se os instrumentos à espera da entrada, um momento de absoluta atenção. E em meio a este clima tenso, atentamente ouve-se o ecoar do compasso, marcado nos pés do jogador que corre para a batuta (ou seria a bola?), chuta, e marca... marca o clímax da melodia, o ponto alto de emoção e euforia conjugados na melhor parte da música. Os instrumentos retomam o andamento, e a música segue até o apito final, o último acorde.

Para onde quer que a gente olhe, encontrará música (ou pelo menos seu contexto). E se até o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, confessou ter motivos para invejar a façanha unificativa da FIFA, os músicos não teriam igualmente motivos para invejar a naturalidade da execução de variadas manifestações musicais em um evento como a copa do mundo? Afinal, para onde olharmos, veremos a música. Inclusive no futebol.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui