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Artigos-->Meio Ambiente: muito mais perto do que pensávamos. -- 11/07/2006 - 14:44 (Josei Fernandes Pereira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Vivemos hoje em um mundo dinâmico e consumista, onde tudo acontece de modo muito rápido. Mudanças nas áreas tecnológica, social, econômica e política acontecem quase instantaneamente, fazendo com que, muitas vezes, a sociedade não reflita na profundidade e na intensidade de tais transformações.

O mundo acelerou principalmente após a revolução industrial, no século XIX, com o advento e aprimoramento de tecnologias nas áreas da comunicação, transportes e produção industrial de bens de consumo duráveis e gêneros alimentícios. Desde então o extrativismo passou a ser uma realidade constante na vida de todos. Entretanto o preço por tal desenvolvimento tem se revelado muito mais alto do que se imaginava (se é que se imaginava).

Para atender a demanda por comodidade e bens de consumo que o novo contexto de sociedade exigia, se subjugou o planeta a um destino, até pouco tempo inimaginável ou impossível, que tem se revelado a cada dia apocalíptico e assustador.

Dia após dia a ciência (e a própria natureza) tem nos dado provas contundentes dos efeitos nocivos de nossa postura ofensiva e extrativista perante o meio do qual fazemos parte. A elevação gradual dos níveis de poluição e da temperatura da terra, medidos desde o início do século passado, nos mostram que as condições de manutenção da vida no planeta estão sendo reduzidas rapidamente, talvez no mesmo ritmo de nosso ‘crescimento’, e que o mundo pode conhecer o seu limite muito em breve; o descontrole pluviométrico e os longos períodos de estiagem que têm assolado a agricultura e prejudicado a economia, também são indícios de que alguma coisa está acontecendo, mas que, devido à velocidade, tais transformações acabam passando despercebidas pela maioria das pessoas, além de uma série de outras alterações de ordem climática, como maior incidência e potência de catástrofes naturais como furacões, maremotos, ciclones extra tropicais, inclusive em nosso país (lembram do Catarina?). Coloque uma rã em uma panela de água fervente e ela saltará imediatamente para fora. Então coloque-a em uma panela de água fria sob fogo que se eleve pouco à pouco; ela cozinhará antes que perceba que o ambiente a sua volta se alterou, uma experiência cruel, mas verdadeira. (revista CartaCapital n°396, 07/06/06).

Não é somente pelo ensejo da Semana do Meio Ambiente que devemos abordar tais temas em nossos de comunicação, escolas e universidades. Falar em meio ambiente e em sustentabilidade é mais do que politicamente correto, é um assunto de fundamental relevância que deve permanecer latente em nossas mentes, em nossas conversas diárias, na família, na escola, trabalho, etc. Devemos conviver com esta realidade diariamente, e tê-la como de fundamental importância, afinal quando falamos da degradação do meio ambiente, não falamos de algo distante, fora de nossa realidade, falamos do planeta que abriga a todos nós, seres humanos. Falamos não apenas da floresta amazônica, da mata atlântica ou de um outro bioma qualquer, falamos, antes de tudo, do meio no qual estamos inseridos e tudo o que nos rodeia: falamos da nossa própria casa. Quem deixaria faltar alimento em sua casa tendo meios de provê-los? Ou ainda, quem sufocaria com o carro ligado dentro da garagem de sua casa enchendo-a de fumaça? Estamos falando de nossa própria casa.

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