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Poesias-->Ruth e sua promissora vida -- 11/06/2002 - 03:14 (Bruno Quadros Daitx) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ruth e sua promissora vida



Entre estofados italianos e sacolas de mentira, ela sempre achou uma alternativa para fugir da vida social, sempre teve o desgosto pela política, sempre teve desgosto a uma pessoa politicamente correta.

Ela correu, correu, correu quilômetros atrás de um sonho que não existia e cada vez mais perdia sua luz.

Não tinha pais, não tinha amigos ou inimigos, não tinha deus nem diabo seu tempo era escasso, sua vida já não tinha o mesmo valor.

Sua questão?

Era da sensibilidade, era infernal e às vezes quase poética.

Fim de noite mais uma vez ela torce pra dormir e não acordar neste mundo no qual ela não sonhou.

Ela tem a chance de mudar?

Talvez, nunca se sabe o que o destino pode fazer por um copo de leite.

Para uma vaca fictícia, para avôs inexistentes, para Ruth e sua questão de sensibilidade...

Ela era feliz, eles eram infelizes, eles tinham pena dela, eles fugiam da margem de erros.

Nunca ela mudou, nunca deixou de ser a mesma garota, nunca deixou de ser solitária e por isso achavam isso depressivo.

Depressivo?

Depressivo é Ruth e sua questão de sensibilidade.

Há! Que saudades de um tempo que não volta mais, de olhos sensíveis se rebatendo no recreio escolar ou de uma volta da educação física ou ate mesmo no raivoso e triste momento de expulsão da sala de aula.

O tempo muda as pessoas mudam, a vida gira em torno de nós, o destino nos satisfaz sempre que somos bons.

Somos bons por que gostamos de viver, gostamos de sofrer e de ter expressões injustas, somos calculistas, depressivos, alegres, bêbados, chapados, bizarros, doentios, sedentos de amor, músicos, cantores, apaixonados, lembramos do passado e sempre que podemos, estamos lá para sofrer mais uma vez e ter a noticia de fundo.

Ruth não mudou.

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