Que dor é capaz de matar um homem,
Deixa-lo sem ânimo, sem fome,
Confinado a um mundo irreal?
E de leve soltar vazios sorrisos,
Sem nenhuma palavra dar um aviso,
De que ainda não é o final.
Ainda de leve deixar rolar seu pranto,
Salgadas lágrimas de doce encanto,
E palavras jamais compreendidas.
Para um dia, se levantar como defunto em enterro,
E gritar para o mundo que seu maior erro,
Foi ter amado, mesmo que só uma vez, um dia. |