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Poesias-->LUZ E TREVAS: FIM -- 12/06/2002 - 23:27 (Ari de souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Ando pela casa

Procuro distração

Move-se anêmico o corpo

Que sem cor, opaco

Confunde-se na penumbra torpe dos cantos.



Defronte ao espelho

Uma criança refletida ergue os braços

Embrulhados em largas roupas.

O que fazer?



Contendo dores passadas

Vou vivendo sem dias felizes

Vou vivendo, assim

Como o fazem meus semelhantes.



Anestesiado em lágrimas

Um voraz foguete em caldas

Passará diante de meus olhos

Sem causar um qualquer,

Mesmo que leve, despertar.



Torneando o caminho

Tento vara essa existência.

Mas existir é coisa grande,

Duelo de necessidades,

Glória dos loucos.

E aos poucos,

É meu espírito adolescente que se comove.



Na cama,

Deito-me ébrio.

Deito sem sono, e saber

Que sem vontade

Meus olhos acanhados fecham janelas

E em soluços,

Mergulham-se no abismo de pensamentos impossíveis.



O sonho ameaça tragar-me

Para as ruas frias

Que secam a fome no inverno da noite.

A indisposição vence...

Consolo-me derramando angústias

Em travesseiro úmido e morno.

Já quase, dormindo, nem sinto

Que mais um dia já não existe.

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