No passado, a palavra raça era empregado para caracterizar os vários tipos de animais de uma mesma espécie, como os muares, caprinos e ovinos. Segundo o dicionário eletrônico Houaiss, “raça é a divisão tradicional e arbitrária dos grupos humanos, determinada pelo conjunto de caracteres físicos hereditários...” Mas há uma versão preconceituosa, que foi inserida com propósitos escusos para classificar os homens pela cor das suas peles. Como seria monótono se todos os jardins tivessem as suas flores de uma mesma cor! E também, os homens e mulheres. A multiplicidade das cores e as suas mais variadas tonalidades tornam tudo mais belo aos nossos olhos; é a beleza da biodiversidade da natureza. A matiz das nossas peles, a cor dos nossos olhos e cabelos embeleza o jardim humano. E o grande jardineiro divino ama-os todos igualmente. O racismo, ou quaisquer tipos de discriminação, deve ser combatido e banido para sempre, pois foram criados pela mente do homem, fruto da sua ignorância científica. Do mesmo modo que a escuridão é a ausência da luz, e o mal é a ausência do bem, o racismo é a ausência do conhecimento. Somos originários de uma mesma raiz e ramos de uma mesma árvore. Dia virá quando os homens não mais se olharão como estranhos, ou se orgulharão de pertencer ao seu país, mas sim o de amar a sua espécie.
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