A propalada reforma do Judiciário, de
2004, pouco ou nada trouxe. Também
não basta a substituição das decisões escritas
por termos orais ou a informatização
dos serviços judiciários. É preciso
mais: uma mudança radical da mentalidade
das pessoas, o aumento sensível
do número de juízes e de tribunais e a total
reconstrução do edifício arcaico, pois
não se justifica que, para uma população
de quase 200 milhões de habitantes, se
forneçam os mesmos serviços e a mesma
estrutura de há um século |