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Infantil-->AS PERALTICES DO MACAQUINHO CAIO -- 12/07/2008 - 18:08 (Rosemeire Gomes de Moraes Ferreira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Caio é um macaquinho muito sapeca, levado da breca, que mora, também, no Ribeirão das Flores.
Não sei se vocês sabem, mas todos os animais do bosque são alunos da escola Ribeirão das Flores: o tamanduá Paulo, o tatu Igor, o coelho Fellipe, a onça Talita, a abelhinha Michelle, a tartaruga Mayara, o jacaré Elito, a gatinha Paloma, o esquilo Luciano, Karina dona bem-te-vi, a joaninha Silvana, o guaxinim Mateus, a paquinha Karoliny, a Lebre Taciana e até o porco espinho Marcos.
A bicharada não agüentava mais tanta arte do macaquinho Caio e, tudo que acontecia na sala de aula, logo diziam que fora ele.
Nilda, dona Coruja, é a professora de toda essa turminha do barulho, e ela fica exausta com o trabalho que eles lhes dá.
Todos os animais do bosque acham muito divertido estudar lá, mas o que eles não gostam mesmo são as travessuras do macaquinho Caio, que como lhes disse anteriormente, vive aprontando com seus amigos.
Na sala de aula, ora esconde os sapatinhos da abelhinha Michelle, ora pega o lápis da joaninha Silvana, ora assusta a professora Nilda, ora joga papel no porco espinho Marcos, que está resolvendo continhas na lousa. .
Ele é o mais terrível aluno que a coruja Nilda já teve, pois está sempre aprontando! Estraga as peladas dos amigos, chuta, derruba, empurra, cai e se machuca. Por tudo isso, é só aparecer qualquer coisa errada, mal feita e todo mundo já diz:
- Foi o macaquinho Caio!
- Quem pegou o giz, professora Nilda, foi o macaquinho Caio!
- Quem pisou na horta da escola foi o Caio!
- Quem pisou nos canteiros de flores foi o Caio!
- Quem quebrou o vidro da janela foi o Caio!
- Quem fez aquilo foi o Caio, quem fez isto foi o Caio... e assim vai.
É verdade que Caio sempre aprontava, mas nem sempre ele era o responsável pelas coisas de ruim que aconteciam na escolinha do bosque, mas mesmo assim levava toda a culpa, até do que não havia feito.
A bicharada aproveitava a fama de Caio, de bagunceiro, e faziam todo tipo de arte e jogavam a culpa no coitado.
Não adiantava o macaquinho dizer que era inocente, que não havia feito aquilo, porque ninguém na escola e no bosque acreditava mais nele. Pobre coitado!
Um dia, a coruja Nilda chamou o macaquinho e lhe disse:
- Caio, meu filho, você fez e faz tantas artes, que agora já não sei mais quando você é realmente o culpado! Tenho medo de deixá-lo de castigo e você não ser o responsável. O que eu faço agora?
O macaquinho Caio, olhando sem graça para a professora, pensava com seus botões:
- Como será que eu posso melhorar? Eu também não gosto de ser assim, mas quando vejo, já aprontei alguma coisa! Puxa vida, mas nem sempre sou eu que apronto! Preciso melhorar pra me livrar dessa fama de “aprontador de artes”.
A professora olhava para Caio e via que ele estava pensando muito a respeito do que ela lhe falara e matutava:
- Será que este macaquinho tem jeito? Será que ele vai mudar? Vou lhe dar mais uma chance, antes de julgá-lo. E assim o fez.
- Caio, disse a coruja Nilda, pode ir embora e pense bem em minhas palavras.
Na manhã seguinte, Caio estava diferente e toda bicharada notou.
Ficaram olhando para ele de soslaio, ressabiados.
O macaquinho estava sorridente, ajudando um aqui, outro ali e todos olhavam para ele desconfiados, pois achavam que a qualquer momento ele iria aprontar.
Mas nada disso aconteceu durante o dia todo.
Passou-se um mês e Caio realmente havia mudado e para melhor.
- Viu só a mancada que demos com o Caio, pessoal! – dizia a abelhinha Michelle. A gente não o conhecia direito ainda e o julgamos muito mal. A gente não deve julgar ninguém nunca, pois as pessoas não são totalmente ruins.
A joaninha Silvana acrescentou:
- Elas são boas e ruins ao mesmo tempo e, como dizia a professora Rose (uma lontra) que deu aula para a gente o ano passado, só depende da gente para o amigo melhorar, pois se ao falarmos alguma coisa negativa sempre nos lembrarmos de dizer três coisas boas sobre o amigo, com certeza ele melhorará e será “gente fina”!
- Oshi! Eu acredito nisso! Disse o tatu Igor. Vejam como o Caio mudou!
E para reforçar o que dissera o Tatu Igor, a tartaruga Mayara falou:
- O certo é conhecer bem nossos amigos, antes de falarmos alguma coisa e, melhor ainda, nunca julgarmos.
Julgar é uma coisa muito ruim, pois podemos estar errados. Mas se tivermos falado alguma coisa e estivermos errado, devemos pedir desculpas ao amigo e procurar nunca mais fazer julgamentos, para que mais tarde não sejamos também julgados, disse a gatinha Paloma.
- É isso aí! Que sirva de lição a todos!... encerrou a história o coelho Fellipe e todos foram para o recreio divertirem-se, mas antes disso, todos reuniram-se ao redor de Caio e o pegaram e o jogaram para cima, fazendo a maior festa, pois não é todo dia que alguma criança levada e sapeca deixa de fazer tantas travessuras, não é verdade!

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