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Contos-->Retrato Sem Reflexo(capitulo 10) -- 25/04/2002 - 00:05 (won taylor) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Capitulo 10


Eles caminaram pelaareia de mãos dadas, trêmulos em todos os menbros e por alguns segundos, eles não conseguiram controlar as suas consciências e mecanicamente, eles as tiraram de cena. Com a atitude tomada, os momentos seguintes foram chegando, e eles enaltecidos com o amor e as novidades. Assim, queimavam a dor e a condição de delírios. A presença da noite afastava o medo, enquanto eles caminhavam sem direção, com a pria os seguindo, e suas ondas cantando suaves canções na areia.


Maurício sem pressa, parava e olhava o mar, e se livrava da culpa, e limpava o coração. Enquanto a lua ardia em seu rosto e o brilho da lua prenchendo o quadro que se pintava, dentro da noite e dentro de suas almas.
Quando ele chegou mais perto dela, e languido olhou em seus rosados olhos, um cheiro forte, doce e simples revigorou, a felicidade. E não havia outro som, além do mar e a noite longa tinha se esquecido de dormir e as horas seguiam distante e infinitamente parada. Apenas o som das águas, como um sinal.


Maurício, com o seu inquieto coração, que batia rápidamente, ligado a reações, que inexplicávelmente sentia. Suavemente a deitou na areia, e jogou o seu corpo contra o dela. Ele a ajeitou gentilmente, esperou, e se ajeitou entre as suas pernas. Seu coração podia ser sentido e ela teria sentido um arrepio, em seu corpo, e como condição presente.

Colocando-a sob seu corpo e seus braços, quase parecendo protege-la, alguma coisa naatitude dele, a fazia sentir o contato da areia em sua costas e então, Isabel agarrou-se ao pescoço de seu amado, e deixou que a sua boca, entrasse em contato com a boca de Maurício.
Enfim, e entregue ao amor, eles em suas faces avermelhadas e olhos cegos, conseguiram burlar seus pensamentos, em consciência, e sentindo fisicamente, a presença um do outro puderam, se amar mais uma vez.


__ “ Não me importa quem somos ou o que somos, mas sempre vou te-la assim”, disse ele, com a boca asalivada.








Isabel sorriu e se envergonhou e enfim, a mente dela continuava em fagulhas. Com vergonha do ato cometido e ainda sem saber, se era permitido sentir e vendo-o ali, ereto, o seu psiquico parecia afogar o moral e o orgulho, em algum lugar distante. Sentindo-se feliz enquanto, ele estava novamente em campo.


__ “ Isabel, ouça as ondas, elas vem dizem algo e voltam. É como se elas entendessem o que estamos fazendo”
__ “ Parecem querer nos presentear, com essa música linda e suave, que produz a cada vinda na areia”.



Maurício, não estava quebrando as regras, ele pensava, que se era possível estar ali, e mesmo sabendo, que apenas os dois poderiam compartilhar com as imagens e sentidos, que vinham em sua frente. Então, ele encontrou o conforto que o amor lhe dava, e o momento concluía.
E ele levava aquilo em consideração, e pensou ser o momento certo, a despeito de tudo, para que seu amor tivesse, um lugar com mais amplitidão e verdade.


Maurício não pensava em nada, que o tirasse de seu destino e ele jogava fora, qualquer sentimento, que pudesse querer persuadi-lo, a ter um pouco mais de realidade, porque ele sabia e conhecia, o que ele era e onde deveria estar. Depois das coisas, que fizera, Maurício queria beijar Isabel, mas não se atravia e mesmo sabendo que ela também queria, mas ele não poderia ignorar os sinais e sabia que teria que esperar.


__ “ Quando decidi mudar um pouco as coisas, jamais quis ofender ninguém’, suspirou e continuou, “apenas quis ter um simbolo entre nós”
__ “ Quando Jesus tornou água e vinho, aquale era um simbolo de união da vida de casado, entre marido e esposa. A água seria o espírito e o vinho seria o sangue. Porque quando se uni duas pessoas, entra o amor e toda a constituição espiritual, que preenchido com o espírito santo”, explicou Isabel.
__ “ Sim, isso é o amor que temos e presenteado pelo espírito santo!”










A noite parecia estar indo embora, e o brilho não reluzia reflexo em nada, por algum momento e as ondas que se choicavam na areia, já não pareciam vivas e o frio vinha mais gelado.
Maurício agarrava-se aquele momento, quando tudo parecia querer lhe escapar e desaparecer, e ele queria guardar ali, como uma retrato, a beleza das coisas. E deixar aquela paz e força, para aquele momento e sempre, entre eles. De joelhos e como se estivesse tentando escalar, até os ceús, esticava as mãos, ao alcance da luz.


__ “ Meu coração, que ainda sinto existir, não está mais pesado”, ele parecia como se estivesse pensando nas palavras, para não parecer mágoas.



De repente, olhando para Isabel, com os sentimentos leve e deretido, umas poucas lágrimas escorreram de sua face.


__ “ Meu amor”, Isabel acompanhou o choro copiosamente.


Naquele instante, Maurício sentiu, em algum lugar dentro de si, a morte de seu coração. Como se tivesse percebido alguma coisa que tinha estrumecido, alguma parte de sua alma.
Deitado delicadamente nos braços de Isabel, e olhando seus profundos olhos cor de mel, sempre sem piscar, Maurício ouvir os mais profundos pensamentos que vinham dela. E toda a força que vinha desses pensamentos, junto com a sua alma fazia uma conecção com o que nunca seria quebrado.
Isabel o tinha trazido ao mundo dos que amam. Ele amava aquilo, mais do que agora, carregava o seu amor através do que ela era. Claro e conhecendo a dor e o medo, como conhecia bem. Enquanto deitava o coração morto, sabia que ela o tinha escutado e sentido os ossos se partindo para sempre em milhões de pedaços, de dor e medo.


__ “ Veja!”, ele disse apontando para o mar, “veja, meu amor!”


Atrás da linha do horizonte, o sol se erguia, quase como um alivio. Maurício colocou a sua mão entre os seios de Isabel, e os beijou suavemente, cada um deles, e envergonhado de seu impulso, se jogou para trás, de cara na areia.






__ “ Se nós vivemos, que seja uma vida bem vivida!”, disse Isabel, colocando os seios ao alcance da boca de Maurício.


Ouvindo o som das ondas, como se fosse alguma coisa que tivesse, ali o permitindo novamente, a chegar ao prazer. Maurício, se agarrou aos seios de Isabel, ele, levando a cabeça até os ombros dela, e ela, mantendo a cabeça para baixo, não desejava ve-lo, mas passava através de seu desejo. Maurício, buscava trazer as emoções, com toques e beijos, e sentando em cima de seus pés, a puxou, e a colocou sentada, com as pernas abertas, entre as suas.


__ “ Não há mais nada a esperar, agora somos dois, que se torna um”, disse ele antes de iniciar movimentos, que os conduziriam ao estagio final do prazer.


A certeza de que as chances dadas, era para que fossem aproveitadas, os mantinha ali, em comum aceitação e sem nenhuma preocupação.



Maurício, encarando-a, sugando toda aforça dos movimentos de Isabel, que com um esforço cruel, se movia como em sono, e ele atravessava as barreiras do possível, e a banhava por dentro, com uma água morna, mas eles estavam muito tontos, para continuar, e enfim, como que por instinto, eles sucumbiram ao amor.


__ “ O que aconteceu conosco?”. Ela perguntou em tom humilde.
__ “ Você pode ver o que aconteceu”.


Maurício permanecia de jorelhos, apoiando em suas mãos, que mantinha as sua pernas dobradas sob os joelhos. Enquanto a olhavaimpassível feito pedra, com a boca totalmente fechada e fascinado, sentindo-se ensopado e finalmente inteiro.


__ “ Vamos nos molhar”, ela disse.
__ “ Será bom, se puder sentir a água e seu gelo !”
__ “ depois disso, acho que podemos sentir tudo!”







Maurício levantou-se trêmulo, mas obecedendo os limites de seu corpo e passando a mão na testa de isabel, como um carinho que se faz a um bebe.


__ “ Agora vamos limpar as nossas mentes!”
__ “ Leve tudo menos isso!”, com as pontas dos dedos, ela acariciava o rosto de maurício.
__ “ Deixe me ajuda-la a voltar, ao nosso mundo!”
__ “ Eu posso fazer isto sozinha”, ela replicou.


Maurício sentia como se ele não tivesse a iniciativa, ou dito uma palavra ou movimento, mas não conseguia esconder a alegria, apesar das violenta dores pelo corpo. Com a cabeça jogada para trás de seus ombros, ele percebia que mesmo feliz, Isabel também sentia as mesmas dores, na volta ao mundo, que os pertencia.
Que dor seria insuportável, para fazer desistir do prazer proporcionado?


__ “ Já fechei a minha porta, e estou feliz”
__ “ Agora, eu ouço vozes, ouço o espaço cheio de vozes. E quero apenas me lembrar de tudo, e de você minha amada”.
__ “ Tendo você aqui, eu não gostaria de saber o que fazer, para ganhar, esse presente, que acabamos de ter e a convicção que tenho agora no meu coração, que vamos viver como marido e mulher. Como Dona Diana havia dito, que viveríamos”.
__ “ Desta vez, eu sinto bastante conforto e como temos Dona Diana, como mediadora, vamos consulta-la e saber quais as nossas chances, de poder ganhar, outros momentos como essse”.



__ “ seria melhor que você me alcançasse antes!” disse quietamente.
__ “ Você pode agradecer as estrêlas, que eu não possa voltar esta noite”,ele disse


Olhando sobre a sua cabeça, tentando ser impressivél


__“ Porque, onde você está além de aqui? Você não se atrave a tentar seu medroso”










Ele a olhou como um apaixonado olha os seu amor e continuou parado, sem movimento algum. Mantendo a mente presa a um corpo, que já não existia, Maurício apenas sorria para ela, mas sabia que sentia o coração amargo, porque ela o amava.



O mar estava calma e muito bonito para os dois e ocasionalmente passear junto a ele dava um grande prazer para ambos.Mesmo sendo apenas algumas vezes e não todos os dias. Agora o destino os ajudava levando, empurrando e mostrando. Que nada havia sido gasto. E que os dois poderiam aproveitar, tudo que nunca puderam aproveitar antes.
O tempo parado, quase em câmera lenta, trazendo esperanças.
Maurício tinha pouca constituição espiritual, assim, ele não conseguia traduzir em palavras, o que sentia com essa chance que lhe era oferecida. Mas, reconhecia que durante muito tempo em sua vida, viveu em prol de um nada, e agora tentava oferecer algo maior do que a própria vida.


As poucas palavras que saíam de sua boca, falava de dores que nunca havia sentido. À principio, Isabel sorriu, mas depois concordou com ele.
Mesmo sem existir fisicamente a casa onde Dona Diana morava, ali ainda era o ponto de encontra-la. A mesma paz ainda reside lá


Dona Diana era muito tolerante e sempre procurava ouvir primeiro e falar depois, e dependia dela mesma para esclarecer tudo. E como alunos, tanto Maurício como Isabel sabia que a tolerância dela, é o que fazia serem amados um pouco mais. Até agora depois de tudo.


Dona Diana, explicou que também casará, com um bom homem, ela se sentia, mais ou menos igaul a eles, Tudo que pensavam era absolutamnete normal, já que ainda não seriam colocados em missões.E haveria primeiro, muitos e muitos estágios e nada era contra o amor que sentiam um pelo o outro.

__”Haverá pleitos e reuniões, sobre seus destinos que os levarão com muita graça a alcançar status melhores”, deu uma longa pausa, mas, a vida jamais voltará a ser igualmente vivida, não há botões para ligar e desligar, e agora por amor e vida será mais graciosa a presença de vocês dois juntos e se querem casar, eu os casarei e ainda podem convidar Tato e Elisa como as duas testemunhas.





Durante essa preparação, quando realmente estiverem entre eles, ambos se esforcem para se concentrar no casamento de vocês. Darei um livro para ser lido, e Tato e Elisa lerão esse livro,as palavras chegaram até vocês em forma de oração.Dando a cada palavras, fé e esperança. O silêncio fará um mundo crescer entre vocês”.


E Maurício ouvindo cada palavra, e nada perguntando como era o seu costume,e sem sentir incomodo. A alma dele alcaçava a aceitação.E não o deixava inquieto e perdido, com a alma em vácuo.


Maurício estava asentado, sabia que não poderiamais viver de outra forma e ajustava a condição, para que não o afetasse, ali onde podia sentir que junto a Isabel, seria feliz. E que nunca mais ficaria sozinho, sonhando, sofrendo e passando o tempo. E só agora poderia colher of fruto dessa paz e começava a superar a separação de seus familiares.


__ “ O que pensa em silêncio, meu amado?”


Isabel tentava busca-lo de seus pensamentos, e trazelo para perto dele, comos e quissese protege-lo de seus próprios pensamentos.
Como sempre paciente esperou que as palavras saissem de sua boca.
__“ Pensava na felicidade de saber, que como nós , os nossos familiares também estão felizes. Principalmente a minha, que vem recebendo cuidados”.
__“ Nós temos a vontade de Deus ao nosso lado!Nós temos Deus olhando por nós e somos abençoados por isso!”
__ “ Agradeço sempre a Deus, pelo fato de estar na nossa vida!”


__ “ Vamo logo contar a novidade, para os dois!”
__ “E se eles correrem feito loucos, Isabel?“
__” teremos que ir atrás deles e ficar falando sem parar.


Ao chegar no quarto de tato, Elisa se encontrava com ele, assistindo a um video.


__”Tato e Elisa, às vezes precisamos entrar em suas vidas e hoje entarmos felizes em comunica-los, que não da mesma forma, que vocês conhecem, mas de uma forma nossa e peculiar, nós vamos poder nos casar...”


__ “ E queremos que vá ver essa união e embora para vocês não possa ser real, para nós é mais do real”, emendou Isabel.



__ “ essa felicidade que sentem, chegam até a nós, que com orgulho e gosto, vamos estar fisicamente e mentalmente presente. Sabia que teríamos uma responsabilidade nisso, às vezes falava com Elisa, que vocês mereciam passar o tempo juntos”

__“ Fico feliz com o que disse, vocês estão agindo de forma natural, com um assunto, que chegou a me envergonhar. que tola eu sou!”

__ “Mas os fundamentos, de se manter unidos, sempre serão os mesmos, não é?”

__ “agradeço a dedicação de vocês. E lhes digo que esses príncipios sempre serão iguais”

__ “ Com a minha vergonha e glória, e grande apreciação, a nossa amizade, também os agradeço”


Elisa chorava copiosament e era consolada por Isabel, com palavras doces, e forte.

__ “ Sempre agindo com lágrimas, quando se sente feliz!”
__ “ Estou feliz e ao mesmos tempo, sentindo pena...”
__ “ Pena! Por favor, deixe disso, imediatamente e pare com isso!”
__ “ Sinto muito!”
__ “ Venha aqui, que vou lhe explicar algo, vamos se aproxime: ‘estamos vivendo em harmonia, com todasas coisas, e esse é o nosso destino. Vamos ficar juntos e depois ainda vamos passar, por muitas escalas e niveis. Mas, o principal é que somos almas gemeas, e como premio, nos deram o tempo, para se adaptar e só depois, é que vamos saber qual serão os passos”.
__ “ Elisa, eles estão do jeito, que eu gostaria de estar com você!”
__ “ Quem sabe Tato, quem sabe...”
__ “ Tomara, que o nosso amor seja abençoado...”
__ “ Será Elisa, será...!”
__ “ Vamos fazer uma oração?”
__ “ Vamos! Posso começar?”
__ “ Claro Tato, você inicia!”, os quatro ficaram ali agradecendo a Deus, a oportunidade, de estarem reunidos.







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