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Infantil-->A GIRAFINHA TEIMOSA -- 12/07/2008 - 18:10 (Rosemeire Gomes de Moraes Ferreira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Na Cidade dos Animais, nem todos os animais são iguais! Existem bichos de diferentes espécies e isso você pode observar ao olhar as figuras dos desenhos que aparecem nessa história.
Lá existiam coelhos de todas as cores, sapos, macacos, leões, girafas e todos os bichos que vocês possam imaginar.
Além dos bichos serem diferentes, por pertencerem a espécies diferentes, eles também tinham suas diferenças com relação ao jeito de ser. Uns eram bons, amigos, companheiros, enquanto outros eram mais levados, bagunceiros e indisciplinados o que deixava a professora, Dona Girafa, muito triste.
Por falar em girafa, o animal mais teimoso da cidade dos animais era justamente a girafinha Cotinha, que era sobrinha de Dona Girafa.
Como tia, Dona Girafa estava sempre conversando com Cotinha, tentando ajudá-la a ser menos teimosa, pois sendo assim nunca teria amigos e os adultos não gostariam dela, porque ninguém gosta de bichinhos e crianças teimosos!
Enquanto isso, Cotinha além de reclamar da tia continuava teimosa e respondona.
Dizia sempre:
- Cada um de nós tem o direito de ser como quiser! Ir onde quiser e de falar o que quiser também! Por que você, titia, quer me mudar? Você não é meu pai e nem minha mãe!... E foram estas as reclamações que a Cotinha escreveu na lousa da escola na Cidade dos Animais.
Dona Coelha, que era a zeladora da escola dos Animais, quando leu aquelas palavras, muito séria e muito sensível, chamou Cotinha e disse:
- Mas se você não quer mudar o seu jeito de ser para melhor, como irá ter amigos, como irá ser feliz? Você sendo teimosa e não ouvindo os conselhos dos mais velhos, poderá perder-se e algum animal poderá atacá-la na floresta! Não vê que sendo teimosa e desobediente poderá machucar-se? Como ficaremos nós, que gostamos tanto de você, minha filha? Iremos sempre ficar preocupados, pois já sabemos que você é muito teimosa e não escuta nossos conselhos.
A girafinha Cotinha ficou emburrada e foi para casa com a cara fechada. Trancou-se no quarto e antes de dormir fez uma oração ao Pai do Céu dizendo:
- Pai do Céu ajuda-me a melhorar, a ser uma boa girafinha, responsável e obediente. Eu não quero ser mais teimosa, pois deixo as pessoas que me amam muito preocupadas e os outros animais não querem ser meus amiguinhos. Sabe, tenho me sentido muito sozinha. Me ajuda a mudar! E O Pai do Céu, que é bondoso e amoroso como só Ele pode ser, ouviu as preces da girafinha Cotinha. Enquanto ela dormia, ela sonhou com sua avozinha, Dona Girafilda, que havia partido para o Céu dos animais, há alguns meses. Cotinha ficou tão feliz que começou a chorar de contentamento. Abraçou sua avózinha e ouviu as palavras doces e ternas da velha girafa e conseguiu compreender que para mudar ela tinha que querer realmente.
Dona Girafilda lhe disse:
- O primeiro passo você já deu, minha filha, pois pediu ao Pai do Céu para ajudá-la a melhorar. Porém, precisará ser persistente. Algumas vezes você será teimosa novamente, mas isso é normal, pois ninguém consegue mudar da noite para o dia. Isso leva tempo. O mais importante no processo de mudança, de melhora interior, é querer de verdade mudar e nunca desistir de seu objetivo.
Cotinha acordou na manhã seguinte radiante de felicidade. Todos notaram que ela estava diferente. Alguma coisa muito boa havia acontecido com ela. Mas ela estava enigmática! Não queria contar seu sonho para ninguém. Iria guardar segredo, pois assim os outros animais não ficariam cobrando a sua mudança. Aos poucos ela iria mudando até que um dia, finalmente, seria uma nova girafa. Cotinha respirou fundo e saiu para o sol da manhã primaveril, que banhava a floresta. Estava feliz, pois sabia que aquele dia e os outros que viriam seriam diferentes em sua vida. Ela estava finalmente mudando! E todos já estavam notando que ela estava muito diferente do que era. A teimosia de Cotinha onde estaria? Ah! Ela havia esquecido em algum lugar de ontem e não tinha a mínima vontade de encontrá-la.
Quem diria, hein?
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