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Artigos-->A intervenção em São Paulo -- 15/08/2006 - 11:49 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A intervenção em São Paulo



Fernando Zocca





Existe muito mais que a suscetibilidade dos governantes paulistas a ser preservada por uma intervenção Federal no Estado. A vida dos funcionários públicos, por exemplo é bem de valia estimável.

Os noticiários estão fartos do registro das ocorrências criminosas contra as pessoas que desempenham seus trabalhos para o governo estadual paulista.

Além dos crimes contra a vida, contra a integridade física, contra o patrimônio, a credibilidade no executivo esmaece-se, esvai-se a olhos vistos.

Todos os bens públicos e particulares atingidos pela destruição revelam um estágio avançado da degeneração nas instituições. A desagregação é notória. Ou as autoridades põem um fim nisso tudo ou se instalará, de forma criminosa, um outro governo mais impositivo.

A incredibilidade nos poderes começa pela ausência de punição aos violadores notórios das normas mais elementares. É sabido ser a injustiça fonte inesgotável de revolta.

A condenação de Suzane von Richthofen e os co-réus Cravinhos, pela morte dos pais dela, poderia indicar o início da virada do jogo, em favor da ordem vigente. Mas ainda falta muito.

O eleitorado brasileiro anda pasmo diante da culpabilidade das pessoas eleitas via voto direto e que traíram princípios primários.

Parece-nos que a idéia vigente entre todos é de que "não vai dar em nada" a apuração dos escândalos do "mensalão", "sanguessugas" e flagrantes escancarados de surrupiação dos bens comuns.

Nada como a certeza da ausência do castigo para estimular a consecução de mais e mais crimes crescentes em escalada.

Se a onda de violação da lei não cessar ou frustrados os intentos dos revoltosos, a possibilidade do surgimento de um governo mais satisfatório poderá recrudescer.

O prejuízo político que poderia causar uma intervenção Federal no Estado tende a ser bem menor do que o induzido pela teimosia e insensibilidade dos governantes paulistas no reconhecimento da pusilanimidade própria. O Estado pode se desmanchar.

É já passado o momento em que os glóbulos brancos deveriam atuar e, pela fagocitose, terminar com a infecção aguda.

No vacilo, como todo mundo sabe, ela pode se tornar crônica.



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