O menino traça no papel a figura humana.
Braços e pernas, pescoço e cabeça,
retas desconexas, disformes, incertas.
Ele se orgulha dos traços.
Posso ver no seu desenho a incerteza do ser.
Somos todos tortos, afinal.
Homens monstros, aberrações.
Não há melhor definição de um homem
do que no desenho de uma criança.
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