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| Poesias-->PRISÃO -- 18/06/2002 - 14:26 (Edna Menezes) |
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É perturbador
Despertar uma alma
Repentinamente,
à sua dimensão metafísica
Ao seu verdadeiro destino.
Na prisão do corpo
Recorda-se de outrora
No festim dos deuses.
Lembra-se do prazer absoluto
A beleza absoluta
Que reluz no mundo das idéias
E das essências eternas.
Desperta no seu exílio
Súbita reminiscência
Entalhada pelo desejo
nostálgico
Do paraíso perdido.
Embriagues amorosa
Que Eros lhe concede.
A alma é então transportada
Para além da opacidade
Do sensível.
Sua verdadeira morada.
O estranho mundo do devir.
Eros qual poeta
Purifica o desejo amoroso,
A verdadeira beleza,
O brilho eterno do sensível.
Obs: Poema do livro Mulher e Mito ainda não publicado |
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