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Poesias-->Sem Saída -- 19/06/2002 - 13:01 (Ederson Peka) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Que fazer?

Se a distância que causa a morte

Selou a minha sorte?

Deixar de existir: morrer...

Por causa de mim,

E de coisas que eu fiz,

Tem que ser assim,

Do jeito que Ele não quis,

Que Ele não tinha planejado:

Eu morrerei infeliz,

Miserável, desesperado,

Distante do meu lar,

Separado do meu Pai...

Então só posso chorar:

Uma lágrima gelada,

Que traz consigo, quando cai,

Outras, e outras em seguida,

E ninguém pode fazer nada,

Ninguém pode me consolar.

Meu pecado custou minha vida,

E não vou parar de chorar...



Mas digno é o Cordeiro!

Pois neste mundo de desespero,

Onde a morte estava certa,

Uma porta foi aberta:

Ouviu-se a doce voz

De alguém que se dispôs

A dar Sua vida por nós.

Numa cruz Ele comprou

A humanidade perdida,

Seu sacrifício recompôs

O meu direito à vida.

E todo o céu silenciou

Na evidência desse amor

Que sempre me perdoou,

Até quando eu o matava!

No meio de intensa dor

Clamava: "Pai, o perdoa,

Ele não sabe o que está fazendo."

Enquanto eu o crucificava

Ele estava intercedendo

Por aquele que O magoa.

Reconstruiu minha existência

Suportando minha crueldade.

O castiguei com violência:

Era o castigo que me traz a paz!

Que me traz a liberdade!

Que tão feliz me faz!



Senhor, me ajuda a aceitar

Este dom incompreensível!

Senhor, me ensina a amar

O amor incondicional!

Concede o poder invisível

De querer o bem, não o mal.

Oh, Senhor, meu escudo,

Que me ama tanto assim,

Faz-me renunciar a tudo

Por quem primeiro me amou,

E primeiro renunciou

A tudo o que tinha por mim.



"Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?

Graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo."

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