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Poesias-->AD INFINITUM -- 19/06/2002 - 17:34 (Walter da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
AD INFINITUM





O indefinido

se me depara

súbito.

Posta-se incontinenti

sem mágoa,

nem delongas

nem aura,

sem mistério.



Planta-se

diante do outro –

que sou eu –

nada se me interroga

nem responde,

nem infere

tampouco instiga.

Indecifrável

às vezes,

indizível

e silencioso.



Flagra

meu susto

esperável, insuspeito.

Minha face hirta,

o dedo rijo,

mãos incertas.;

assalta-me mais que

imperfeito,

superável.



Cobra-me

o coerente perdão,

a inata paciência,

o quieto julgar-se,

mas sem ditar

regras ou normas

ideais.

Ideário qualquer,

algum recado

mensagem esotérica

brusca imagem,

dispensável.

Absorve-me

e não absolve

meu atual sito, minha

cor morena, mera melanina

adquirida ao redor

desse tempo

que me dei o luxo conviver.











Avançada a hora,

A semana, o mês gregoriano...



Provável se faça

precise partir

(ao meio?)

o irretocável,

agora e sempre

quando o indefinido

me desperte, enfim.



Walter Silva

Maio de 1997.

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