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Artigos-->A tarefa humana do ser humano (Albert Steffen, poeta*) -- 30/08/2006 - 17:50 (Heleida Nobrega Metello) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Cada atividade humana, principalmente um trabalho regular, tanto requer um certo conhecimento especializado e atenção, quanto exige previsão e cuidado, habilidade e responsabilidade (...).



Isto se aplica não só ao trabalho de um operário especializado ou de um artista, mas também para trabalhos aparentemente simples, como fazer faxina, lavar roupa ou arrancar mato.



Sempre exige-se algo do nosso eu. Se o eu for indiferente e não ligar para tais exigências, teremos diante de nós um ser humano desatento, preguiçoso, desleixado ou mesmo irresponsável.



Em outras palavras: cada atividade enquadra-se no grande processo de desenvolvimento anímico-espiritual do homem, que se dá ao longo de sua vida.



Por isso, o importante não é somente obter sucesso e alcançar a meta proposta: ‘isto não é o que dá sentido, mas o próprio esforço em si’.



“Cogite no O Quê, porém mais cogite no Como”! disse Goethe.



Quais experiências se fazem e quais processos de aprendizagem se realizam, quais obstáculos são superados e que novas qualidades de alma são desenvolvidas com os passos dados rumo a meta proposta?



Tais qualidades da alma fazem parte – em geral inconscientemente – das metas supremas e aos poucos fazem amadurecer o resultado essencial da vida.



Deste modo, mesmo o chamado dia-a-dia cinzento acaba apresentando-se entretecido com o elemento vitalizante de um sentido mais elevado.



O ser humano orientado pelo espiritual e religioso é assim capaz de iluminar e vitalizar todas as metas de primeiro plano, conseguindo para si uma qualidade de vida mais elevada.



Mas, se por um lado, empecilhos irremovíveis colocarem-se no caminho, como por exemplo: enfermidade, acidentes, insucessos; se o cotidiano é interrompido por vivências e circunstâncias que provocam sensações de dor, sofrimento, perturbação, injustiça e depressão, etc... por outro lado, não é próprio da natureza humana esforçar-se por um máximo de sucesso, felicidade e prazer, e evitar na medida do possível as vivências causadoras de desprazer e sofrimento, ou contra elas proteger-se?



O importante é que a face sombria da vida não venha interromper o processo de desenvolvimento interior da individualidade, mas que ocorra o oposto.



Cada qual pode aprender com seus erros.



Nas fases difíceis é que nosso eu como fonte de ordem reflexão, calma e auto-domínio está especialmente convocado a atuar em nosso PENSAR, SENTIR e QUERER.



Erro e ignorância exigem-lhe esforço maior de cognição.



O convívio com pessoas que nos causam dificuldades exige de nós redobrada paciência, tolerância e capacidade de amar.



Contrariedades e obstáculos requerem – tanto quanto qualquer infortúnio em grandes proporções – um maior empenho da nossa vontade e perseverança.



Segundo Goethe é só a lei das polaridades que, permeando todos os seres viventes, possibilita um maior desenvolvimento, ou seja, que se evidencie mais perfeitamente a idéia da entidade humana.



“Cada momento em que, na esfera da liberdade, desenvolve-se o amor a partir do eu humano, todos os céus têm a alegria de assistir a uma revelação sublime. É preciso que o ser humano saiba isto! Este é o ponto central a partir do qual deveriam ser vistas e superadas todas aflições imediatas do mundo”





* citado por Walther Bühler, Higiene Social: “A vida tem sentido?”, Ed. Antroposófica











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