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Artigos-->Terroristas -- 12/09/2006 - 16:35 (Hamilton de Lima e Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




O mundo inteiro teve que aturar esta semana a ladainha midiática sobre o maior atentado terrorista da história, a destruição das torres gêmeas do World Trade Center, parte do Pentágono e um avião abatido ou não pela força aérea dos EUA quando se dirigia para Washington, supostamente com a missão de atingir a Casa Branca, símbolo máximo do imperialismo norte-americano.

Cabe uma discussão mais ampla até do que seria o símbolo máximo do imperialismo, já que tem tantos ícones para representar o império democrático dos Estados Unidos da América. Pessoalmente eu ficaria com a nota de um dólar.

Mas voltemos à mídia. No alvorecer do século 21 poderíamos considerar o 11 de setembro o mais famoso atentado terrorista da história recente. Porém se voltássemos ao século 20 haveria muitas possibilidades de nomear ataques terroristas de maior envergadura, todos eles patrocinados pelo Estado, alguns pelo estado alemão sob comando hitlerista, outros pelos estadistas soviéticos, notadamente Stálin e mais tarde Leonid Brejnev, invadindo o Afeganistão.

Mas não podemos esquecer a participação anglo-saxã nas ações terroristas. Um notável historiador rondoniense me fez lembrar do bombardeio aliado da cidade de Dresden, massacrada pela aviação durante a segunda guerra mundial. Como esquecer também dos atentados contra Hiroshima e Nagasáki, dirigidos contra a população civil nos dias 6 e 9 de agosto de 1945, vitimando mais de 150 mil pessoas com material radioativo, inaugurando a era do terror moderno das armas nucleares?

Ou você leitor considera atos de guerra justificáveis lançar bombas atômicas contra civis? Ainda bem que os homens que decidiram o massacre contra os japoneses eram cristãos ocidentais. Se fossem ateus imaginem as proporções de suas atitudes.

Depois temos a ingerência de norte-americanos e europeus em centenas de massacres pela Ásia e África, estimulando as guerras tribais e limpando a terra para a entrada de produtos e cultura ocidental. Nada disso conceitualmente é considerado terrorismo.

Os mais intelectuais chamam isso de expansão de mercado e ampliação de atendimento para as necessidades capitalistas num processo arrojado de tomada de atitudes e demonstração de liderança.

Quem quiser escolha sua ótica. O terror estimulado ou praticado diretamente pelos Estados Unidos está presente no Iraque, no Líbano, na Palestina e no Afeganistão.

O maior terrorista da história recente não é Osamah Bin Laden. Seu nome muda de quatro em quatro anos e somente seu cargo é conhecido por toda a humanidade.

O cargo é de presidente dos Estados Unidos da América. Perto deste terrorista as Brigadas Vermelhas, Baader Meinhof, Organização para Libertação da Palestina, Movimento Sionista, Frente Popular para Libertação de Moçambique, e centenas de outros grupos de esquerda e direita não tem a menor importância.

As idéias liberais dos pensadores europeus criaram o maior Estado terrorista da história.



*Publicado no site rondoniaovivo.com em 12/11/2006
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