A imputação feita por Luiz Antônio Vedoin e Darci Vedoin ao prefeito Barjas Negri (PSDB) de Piracicaba como partícipe operante na Máfia das Sanguessugas abalou profundamente a propalada fama de honesto vendida por correligionários.
Durante a campanha de 2004 em que seria eleito prefeito de Piracicaba, o seu adversário Roberto Morais, hoje deputado estadual pelo PPS e candidato à reeleição, mostrou certidão comprobatória da existência de processo contra Barjas Negri numa vara federal de São Paulo.
Segundo o documento o Ministério Público buscava, via Judiciário, a reparação dos danos causados à administração pública por equívocos nas licitações. Barjas era gerente do CDHU naquele tempo.
A imprensa piracicabana noticiou nesta semana o relato sobre a trajetória de um vencedor. Trata-se de Abel Pereira que conquistou 37 vitórias em licitações feitas pela prefeitura municipal de Piracicaba.
Abel Pereira, como todos sabem é um festejado empreiteiro citado também pelos Vedoin como envolto pela fumaça negra do superfaturamento das ambulâncias.
O prefeito piracicabano foi citado pelos donos da empresa Planan Darci e Luiz Antônio Vedoin numa entrevista aos repórteres Mário Simas Filho e Bió Barreira publicada pela revista Isto é no dia 15 de setembro.
Alguns traços da administração do professor Barjas Negri tais como o corte de verbas de entidades filantrópicas, inabilidade para solução das urgências causadas por enchentes, e decisões contrariantes dos interesses das camadas mais pobres da população têm sido alvo de cutucões dos adversários.