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Artigos-->Batalha na mída -- 03/10/2006 - 15:35 (Hamilton de Lima e Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A entrevista do presidente Luís Ignácio Lula da Silva aos repórteres da Rede Globo na segunda-feira, 2 de outubro, demonstrava claramente sua decepção em ter que enfrentar o candidato Opus Dei Geraldo Alckmin no segundo turno do pleito presidencial.

Os fatores para o avanço de Alckmin na reta final são vários. O bombardeio de notícias sobre a compra de um dossiê com informações contrárias aos interesses tucanos encheram os noticiários e demonstraram que Lula não soube se entender com a mídia nacional nos últimos dois anos.

Lula pagou o preço por não ter criado o fundo de recuperação das empresas de comunicação, conhecido como Proer das emissoras. Só a Globo precisa de 6 bilhões de reais para sair de suas dificuldades financeiras. A mesma situação atinge outros grupos de comunicação, como é o caso do Jornal do Brasil, com problemas sérios de caixa há mais de quatro anos.

A mídia que foi tão suave para o governo Fernando Henrique Cardoso, tolerando privatizações e negócios mal explicados como a venda de um poço de petróleo na Bacia de Campos por 250 mil dólares quando valia quatro bilhões e outras coisas mais, como a privatização da Vale do Rio Doce por apenas 3 bilhões de dólares, não soube segurar as informações de um parceiro tão mão de vaca como o atual presidente.

Os escândalos vieram todos à tona, mostrando que existem petistas que precisam ser investigados, mas os tucanos com mão suja foram sendo esquecidos paulatinamente.

É a velha história da mídia que quer ser calada com dinheiro para não liberar informações. Quem não paga aparece na mídia.

Lula pode até ganhar as eleições, mas parece que está faltando a habilidade de José Dirceu para negociar com alguns setores. Os votos atribuídos aos candidatos do PSOL

( Luísa Helena), e PDT(Cristovam Buarque), vão migrar aleatoriamente.

Os eleitores do PSOL parecem ter ojeriza dos candidatos do PT e do PSDB. Se eles anularem seus votos, o fiel da balança acaba sendo o grupo de eleitores do PDT, cujas convicções ideológicas são frouxas.

Alguns partidos farão jogo duplo, prometendo apoio para Lula e Alckmin, o que garante ao futuro ocupante da cadeira presidencial o compromisso de novos acordos secretos e quem sabe, financeiros. Só trouxas acreditam que isso não existe nas administrações brasileiras. Ou alguém acha que a reeleição do tucano FHC foi idealismo parlamentar?

Em todo caso, o alerta da mídia para o futuro governante já foi dado. Se o governo não liberar os empréstimos via BNDS vai apanhar muito feio. Se a Varig pode ir pro espaço literalmente, por que não deixar a mídia se danar também?

A economia liberal proposta por vários jornalistas funciona assim. Sem verba pública e sem listas paralelas.

No plano nacional as coisas estão indefinidas. Em Rondônia Ivo Cassol provou que é “bão” de voto mesmo, e os candidatos da capital são pés frios. Os cinco não chegaram perto do vencedor, apesar do desempenho razoável de Fátima Cleide.



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