Entrei no metro por volta das 12:26 com destino ao paraíso, onde iria me entrar com Esther para irmos almoçar.Estava distraído quando vi aquela loira em pé no fundo do vagão.Fiquei imaginando...quem afinal seria ela? Porque arrepiou os meus cabelos engomados com gel? Para onde ela estava indo?Qual seria o sabor do chiclete que ela ruminava? morango?tutti -frutti?melancia?hortelã? Meu saco estava estourando de curiosidade e de vontade de mijar. Resolvi seguí-la. ela desceu na estação Vergueiro e eu fui atrás.Nem pensei em Esther que me esperava aflita naquele posto de gasolina em seu porche conversível, fui atrás daquela loira linda e peituda.Ela caminhou um pouco e entrou em um casarão abandonado,que mais parecia uma igreja.Esperei um pouco e entrei logo em seguida.O local estava vazio e decorado com bancos e imagens de santos e eu pude vê-la rebolando e entrando em um quarto onde se lia “sacristia” na porta.Fiquei perto da porta tentando ouvir alguma coisa,mas ela falava baixo com um homem mais velho e vestido como um bispo.Eu só pude ouvir alguma coisa sobre “ uma encomenda no Motel Furor carnal”.
Onde diabos ficaria esse motel?Logo depois pude ver o bispo esbofeteando a moça e sendo esbofeteado por ela também.Depois o bispo agarrou-a pelos cabelos e beijou-a profundamente na boca. Após beijá-la, o bispo ergueu a roupa, abaixou a cueca e rasgou a camiseta regata que ela usava e começou a beijar os seus seios duros. Fui ficando excitado e me masturbei ali mesmo. Ela gemia e com o chiclete na boca, dizia:
“Puta merda, você é maior que o Jimmy Swegartt”
Depois de terminada a foda, ela ajoelhou-se em frente ao bispo e beijou seu anel . De repente surgiu uma voz não sei de onde ( seria Deus? ) e disse:
“Muito bem, agora siga pro motel Furor carnal e cuspa esse chiclete fora, OK Virginia?” disse a estranha voz entediada.Ela revirou os olhos e muito a contragosto, jogou fora o chiclete.
“Olha aqui, fazer sexo nessas condições já é horrível e sem chicletes é insuportável” disse ela caminhando mais para dentro da sacristia.
Então o nome dela era Virginia! e além do mais transava em lugares exóticos e com bispos! Cada vez mais interessado e curioso,esperei o bispo subir umas escadarias e fui atrás de Virginia. Ela havia entrado em um quarto onde se lia em neon vermelho “Motel Furor carnal”. A porta estava aberta e Virginia estava deitada em um colchão d´agua só de calcinha preta e um crucifixo entre os seios fartos. De repente, uma freira muito jovem e muito bonita, olhou pra Virginia e disse:
“Oh! minha menina inocente, você veio neste antro de perdição só para me salvar... Venha que eu vou amamentá-la com meu leite sagrado” disse a freira tirando toda a roupa e acariciando Virginia.
Excitadíssimo, eu nem acreditava no que via e tudo ficou melhor quando as duas começaram a transar e Virginia atirou longe sua calcinha preta e cheirosa, que caiu bem no meu rosto.Imediatamente guardei a calcinha em meu bolso, após cheirá-la. As duas tinham corpos esculturais e deveriam ter uns vinte e um anos no máximo.Enquanto transavam, o bispo apareceu totalmente vestido e com uma coroa na cabeça, disse:
“Suas mundanas! Onde enfiaram a minha cocada?” berrou ele com um cetro na mão. A freira levantou-se e após beijar a mão dele, disse em um tom teatral, meio forçado:
“Oh! querido bispo, só darei sua “cocada” e que está imprenssada em forma de hóstias se o sr. me deixar sair daqui e levar esta pobre jovem perdida comigo” Disse ela apontando para Virginia, que dançava nua ao som de um walkman..O bispo aceitou a proposta mas antes,ordenou que elas o espancassem após chuparem o seu “cetro”.A freira vestiu uma cinta-liga e depois de fazer sexo oral com o bispo, começou a chicoteá-lo e a dizer palavrões em latim, enquanto Virginia tomava uma “hóstia”. Após ser devidamente espancado com um cacetete de polícia e ter quase morrido de prazer,o bispo arrumou os ralos cabelos,limpou o sangue que escorria em abundância pelo nariz e testa, se vestiu e falou:
“Bom, agora preciso ir pois os fiéis colombianos estão chegando para comungar”. Disse ele pegando um saquinho cheio de “cocadas” e andando em direção à um bando de mafiosos que o esperavam afoitos pela “comunhão”. Todos portavam metralhadoras e vestiam ternos pretos e saíram dali com o bispo em um BMW também preto.
Quando o bispo saiu, a voz sinistra falou:
“Muito bem, podem se vestir. Missão cumprida”.
Olhei para o relógio que marcava 14:24 e pensei em Esther.Pensei na cara que ela faria depois que eu contasse tudo que eu vi...Acho que ela não iria acreditar pois nem eu mesmo acreditava.Resolvi sair dalí rápido e ir embora,mas meu coração batia disparado só de pensar em Virginia. Sentei na frente do casarão e resolvi esperar por ela. O relógio marcava 15:05 quando enfim, ela saiu acompanhada da outra moça que agora vestia uma calça jeans e uma camiseta preta com uma estampa escrita “POISON” na frente. As duas eram muito bonitas e impulsivamente, resolvi abordá-las com uma pergunta imbecil, pois estava muito nervoso e não me veio nada melhor à cabeça:
“Oi, por favor, vocês podem me dizer as horas?”
Elas me olharam com desdém e Virginia disse:
“ Por que? por acaso esse super relógio de mergulhador que você está usando está quebrado?” Indagou friamente.
Fiquei com cara de tacho e sem saber o que dizer, falei:
“Sabe o que é? eu vou falar a verdade, é que eu sou cineasta e estou fazendo um filme com uma grande atriz, Esther Chong, e quando eu te vi, achei que você seria perfeita para um papel em meu filme. Você gostaria de fazer um teste?” disse eu nervoso,pois tinha certeza que ela iria achar que aquilo não passava de uma cantada barata e não que eu era mesmo cineasta e estava mesmo fazendo um filme com Esther. Virginia olhou pra amiga sorrindo e para meu espanto respondeu:
“Nossa, que coincidência! Nós também somos atrizes e acabamos de fazer um filme pornô nesse casarão... Eu topo fazer o teste. Puta merda! eu tô mesmo precisando de dinheiro, quanto é que você paga?” perguntou ela mascando um babalú de laranja.
