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Artigos-->A vida e o mundo do escritor Marcos Rey -- 09/10/2006 - 14:34 (Heleida Nobrega Metello) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Maldição e Glória:

A Vida e o Mundo do Escritor Marcos Rey



Marcos Rey (1925-99) é um dos poucos autores brasileiros genuinamente populares. Transitando à vontade entre a prosa adulta e a juvenil, ele vendeu mais de 5 milhões de exemplares e construiu uma obra de qualidade, profundamente enraizada na vida brasileira. A carreira literária de Marcos Rey é repleta da glória, mas poucos sabem que, sob o seu nome verdadeiro, Edmundo Donato, ele viveu um drama pessoal dos mais violentos, que permaneceu oculto até a sua morte. Marcos Rey era portador de hanseníase, doença conhecida até meados do século XX como lepra e que desde os tempos bíblicos carrega o estigma de maldição. A partir dos anos 30, a hanseníase passou a ser combatida com ferocidade pelas autoridades sanitárias paulistas, que internavam os doentes à força em sinistros leprosários. Depois de uma denúncia anônima, em 1939 o jovem Edmundo foi recolhido por uma ambulância enquanto jogava bilhar no Centro de São Paulo. Começava um pesadelo que duraria seis longos anos, até a sua última fuga do sanatório, em 1945, quando ele mergulharia de vez na vida literária e boêmia. Se São Paulo já é uma personagem central na obra de Marcos Rey, em Maldição e Glória a idade áurea de vida noturna na cidade ganha uma espécie de biografia, repleta de histórias e personagens saborosos, narrada com elegância por Carlos Maranhão, diretor de redação da revista Veja São Paulo. Era um tempo em que modernistas de 22 bebiam com os talentos nascentes da literatura, jovens atores e atrizes de teatro, estrelas do rádio e da novíssima televisão, em bases elegantes e inferninhos, salões de bilhar, botecos e boates. Foi aí que Marcos tirou a matéria humana para produzir uma literatura "feita de gente", no dizer do escritor e amigo João Antônio, com quem ele compartilhava o fascínio pela cidade e seus personagens.



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