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Estudo eu os fundamentos da comunicação visual, leio o jornal e misturo as coisas, ao lado de um outro misturado. Construir uma linha,
requer a intenção de um trajeto, a movimentação, a partir de um ponto, o registro, a história das clonagens desse ponto, tão fractal
quanto possível, de modo a caracterizar-lhe a direção. Desalinhados os clones do ponto, dirá o Tim que se trata de uma linha curva. Não
desalinhados, de uma reta. Se alinhados, mas angulosos de vez em vez, ele dirá que estamos falando de gulosas quebradas.
Com avidez devorei a crónica de Fernando Brant, publicada no "Estado de Minas", no dia 06 mais recente. Que beleza! BH, no que tange Ã
dengue, não está como o Rio. Nossas águas paradas estão sob controle. O mosquito gosta é de água parada, clara, sem se preocupar com o
fato dessa água ser do DEMAE, da COPASA MG ou do Ministério do Meio. O que importa para ele é o ambiente. Um pneu velho aqui, um jarro
ali, uma poça acolá. Mas, nossas mulheres entendem de areia e de seca. E, para o Fernando, o que importa é que a Prefeitura dá conta
do recado, e exemplo para os policiais. Ela age com antecedência, não espera a calamidade. Por ele, os policiais deveriam fazer o mesmo.
Não deveriam secar os bandidos. Diria o Tim que bandido e mosquito têm trajetos semelhantes, clonagens parecidas, histórias comuns e uma
só direção: o sangue humano.
Com pena e hemácias de grou coroado, escreve o Tim: "Pena que, certamente, o espaço de papel não tenha sido o bastante para que ele
recomendasse o mesmo para os eleitores em geral. Lendo a respeito da linha de cada político, meus amigos poderiam votar melhor e estancar
a clonagem de muitos que se desviam do caminho reto, criando essas quebradas que a vida de hoje nos impõe."
E não é que o misturado misturou o que lhe foi melhor misturar?
( Com os cumprimentos do Tim, crente em previsões precisas do campo, para o campo e pelo campo, em qualquer campo.)
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