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Artigos-->Empresário é ouvido na Polícia Federal -- 24/10/2006 - 19:58 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Abel foi procurado para negociar dossiê contra PT

Ele disse à PF, em depoimento 23/10, que os Vedoin ofereceram documentos contra Mercadante





PIRACICABA O empreiteiro Abel Pereira admitiu no dia 23/10 em depoimento à Polícia Federal do Mato Grosso, que manteve encontros com os empresários Luiz Antonio Trevisan Vedoin e Ronildo Medeiros, do grupo Planam. Eles são acusados de encabeçarem a Máfia das Sanguessugas. Segundo o empresário, eles queriam oferecer um dossiê que comprometeria o candidato ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante (PT). Pereira também negou ter intermediado recursos no Ministério da Saúde durante a época em que o prefeito de Piracicaba, Barjas Negri (PSDB), era ministro da Saúde, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Pereira disse, durante entrevista coletiva concedida após o depoimento, que o suposto dossiê antipetista foi oferecido na primeira quinzena de agosto em encontro num restaurante no Shopping Iguatemi, em São Paulo. Luiz Antonio Vedoin teria exposto que possuía documentos de emendas intermediadas por Mercadante no ministério em detrimento do erário público.

O advogado Elói Riffati, que defende os Vedoin, reagiu às declarações de Abel: “É a primeira vez que ouço falar no nome de Aloizio Mercadante”.

Trecho do depoimento de Abel, que durou duas horas, diz: “que Luiz Antonio solicitou ao declarante que procurasse a cúpula do PSDB para passar as denúncias, não se referindo naquele momento a valores; que o declarante não é filiado a nenhum partido político e disse que não tinha motivo para se envolver nesta questão, tendo Luiz Antonio solicitado que procurasse o prefeito de Piracicaba, Barjas Negri; que Luiz Antonio disse que faria reverter uma expectativa de voto, de no mínimo, 5%.”

Abel Pereira negou que tivesse conversado com alguém do PSDB ou de outro partido. Disse que é “conhecido” do prefeito Barjas Negri, com quem estreitou laços de amizade em 2003. É do conhecimento público que duas de suas empresas contribuiram com pelo menos R$ 30 mil para a campanha eleitoral que o elegeu em 2004.

Acompanhado por três advogados, Abel vacilou, no final da entrevista coletiva, quando admitiu que deixou em aberto a possibilidade de negociar o dossiê com os Vedoin. “Quando eu for para Cuiabá, eu os aviso”, teria falado na ocasião. Mesmo negando que o dossiê despertasse qualquer interesse, Abel se encontrou com Vedoin dez dias depois, mas a conversa não teria avançado porque desconfiou que era gravada por uma câmera em um computador portátil. No terceiro encontro, ocorrido na segunda quinzena de agosto, também em Cuiabá, o ex-funcionário da Planam, Ronildo Medeiros, representou o Vedoin, mas nenhum assunto teria sido tratado.



ACUSAÇÃO – Os donos da Planam sustentaram, na polícia federal, a acusação feita à revista IstoÉ de que Abel teria garantido a liberação de aproximadamente R$ 3,5 milhões destinados à compra superfaturada de ambulâncias para ao menos 41 prefeituras, mediante o pagamento de 6,5% de propina. No inquérito há cópias de 15 cheques de Luiz Antonio Vedoin usados para o pagamento à Abel Pereira que totalizam R$ 601 mil.

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