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Artigos-->Testemunha que acusou Lacerda mentiu sobre próprio nome -- 28/10/2006 - 01:26 (Janete Santos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Repassando:



Reuters



19:18 27/10

Elições/2006

BRASÍLIA (Reuters) - A Polícia Federal pediu nesta sexta-feira à Justiça a prisão preventiva da testemunha que mentiu à PF ao dizer ter levado 250 mil reais a um dos petistas envolvidos na tentativa de compra de um dossiê contra políticos tucanos. Veja:

A testemunha disse ter entregue o dinheiro a Hamilton Lacerda, ex-coordenador da campanha do senador Aloizio Mercadante (PT) ao governo de São Paulo.

A assessoria de imprensa da PF disse que a testemunha, que se apresentou como Agnaldo Henrique Delino (e não Agnaldo de Lima, como informado anteriormente), não apenas mentiu sobre a operação como também sobre seu próprio nome.

A testemunha foi identificada posteriormente como Luiz Armando Silvestre Ramos, mesmo nome que ele atribuiu a um suposto empresário que teria passado o dinheiro a ele para ser entregue a Lacerda.

Segundo levantamento da PF, Ramos possui várias passagens pela polícia por estelionato. Na investigação instaurada na PF, ele vai responder por falsidade ideológica, denunciação caluniosa e falso testemunho.

Caso a Justiça aceite o pedido de prisão, ele só poderá ser preso a partir da próxima quarta-feira, devido ao calendário eleitoral que impede prisões exceto por flagrante.

Mais cedo, o superintendente da Polícia Federal em Mato Grosso, delegado Daniel Lorenz, já havia informado que a testemunha mentira sobre o repasse do dinheiro.

"As declarações deles não se mostraram verdadeiras. Não comprovamos as movimentações com documentos", afirmou o delegado à Reuters, por telefone, nesta sexta-feira.

A testemunha procurou jornais da região de Pouso Alegre em Minas Gerais e gravou entrevistas afirmando que teria levado dinheiro para Lacerda.

Convocado a depor à PF, Ramos foi ouvido em Varginha (MG), onde se apresentou como Agnaldo Henrique Delino. No depoimento, ele disse ter recebido em sua conta uma transferência no valor de 80 mil reais, que teriam sido juntados a outros 170 mil reais.

Todo o dinheiro teria sido, segundo ele, levado para Lacerda em São Paulo. O montante teria sido repassado a ele por seu patrão, que disse se chamar Luiz Silvestre -- utilizando o próprio nome.



Segundo a assessoria de imprensa da PF, Luiz Armando Silvestre Ramos foi levado à mídia por Rosely Souza Pantaleão, que se apresentou como jornalista. As investigações do órgão descobriram que ela é servidora pública em Pouso Alegre e secretária-executiva do PSDB local.

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CONVERSA AFIADA

Paulo Henrique Amorim

FALSA JORNALISTA QUE APRESENTOU FALSO LARANJA É TUCANA



Givanildo Menezes



A mulher que apresentou o falso laranja, Aguinaldo Henrique, à Polícia Federal, é secretária do diretório municipal do PSDB em Pouso Alegre (MG). Essa informação foi confirmada ao Conversa Afiada pelo vereador da cidade Walter Modesto (PSDB).



Rosely Souza Pantaleão é conhecida em Pouso Alegre como Rosy Pantaleão. Segundo uma outra fonte, que pediu para não revelar o nome, Rosy não é jornalista, mas mantém um site de informações na cidade. O site de Rosy Pantaleão é o www.tvuai.com.br.



Até as 16h43 desta sexta-feira, dia 27, o site de Rosy ainda mantinha a informação de que Aguinaldo Henrique era um laranja que levou dinheiro para Hamilton Lacerda (clique aqui).



Ainda segundo esta fonte, Rosy é uma pessoa muito conhecida em Pouso Alegre. Ao contrário do que a imprensa divulgou, ao que se sabe em Pouso Alegre, Rosy Pantaleão não é uma funcionária pública.



Em sua página no site de relacionamentos Orkut, Rosy Pantaleão se intitula jornalista e participa de comunidades relacionadas ao PSDB. Uma delas é a comunidade “PSDB na cabeça”.

CONVERSA AFIADA_____________________

Paulo Henrique Amorim

DELEGADO DA PF EXPLICA COMO DESMONTOU A "FARSA"



O superintendente da Polícia Federal em Mato Grosso, Daniel Lorenz, afirmou em entrevista a Paulo Henrique Amorim nesta sexta-feira, dia 27, que o testemunho de Agnaldo Henrique Lima é uma farsa (clique aqui para ouvir). Lima disse à PF ter levado R$ 250 mil para Hamilton Lacerda, então coordenador da campanha do senador Aloizio Mercadante, até o hotel Íbis, em São Paulo. Seria parte do dinheiro para a compra do "Dossiê Serra".

“Já no início da madrugada percebemos que o que ele havia nos contado era uma farsa e hoje pela manhã houve a comprovação de que ele não falava a verdade”, disse Lorenz.

O delegado explicou que Agnaldo foi levado por uma mulher, chamada Rosely Souza Pantaleão, a prestar esse testemunho. Rosely seria ligada a um partido político. “Ela inicialmente se apresentou como uma jornalista. Já sabemos que ela não é jornalista”, afirmou Lorenz.

Leia os principais pontos da entrevista com o delegado Daniel Lorenz:

O delegado concluiu que o depoimento de Agnaldo era falso após comprovar com o gerente do banco dele que não havia operações suspeitas na conta corrente de Agnaldo.

O gerente do Bradesco, sem quebrar o sigilo e sem entrar em detalhes da conta bancária de Agnaldo, disse à PF que não percebeu nenhuma movimentação suspeita e que não era necessário acionar o Coaf. Caiu por terra a versão de Agnaldo.

O delegado Daniel Dayer já abriu um inquérito específico para apurar o falso testemunho de Agnaldo. O crime é previsto no código penal e prevê prisão de um a três anos.

Questionada pela PF, Rosely disse ter avaliado o caso do Agnaldo, que lhe pareceu verossímil, e encaminhou a testemunha à polícia. A situação de Rosely será esclarecida com a investigação no inquérito do delegado Dayer.

Daniel Lorenz disse que não pode afirmar que há uma relação entre Rosely e o PSDB. Mas Lorenz lembrou que a imprensa já comenta que ela seria integrante de um partido político em Pouso Alegre.

Leia também:

A imprensa "comeu a barriga" da farsa do laranja

O 1º golpe já houve. E o 2º?

Como governar quando TODA a imprensa é contra

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CONVERSA AFIADA

Paulo Henrique Amorim

COMO GOVERNAR QUANDO TODA A IMPRENSA É CONTRA



Paulo Henrique Amorim



Ou se faz como Hugo Chávez ou como Roosevelt. São as duas formas conhecidas de enfrentar a oposição de toda a imprensa, num regime democrático. Prefiro a de Roosevelt.



Explico-me.



“Na eleição de 1932, seis de cada dez jornais fizeram oposição a ele e Roosevelt acreditava que era vítima de um ódio profundo de donos de empresas jornalísticas, que distorciam as notícias para prejudicá-lo. As redes de estações de rádio, ao contrário, deram total colaboração... e o Presidente usou o rádio para atingir o público diretamente e explicar seus programas”.



(Paul Starr, The Creation of the Media – Political Origins of Modern Communication, Basic Books, New York, 2004, página 360)





A diferença entre a situação do Presidente Franklin Roosevelt e a do Presidente Lula, caso se reeleja, é um pouco diferente:



1) Todos os jornais são contra Lula;

2) Todas as revistas são contra Lula, com exceção da Carta Capital;

3) Todas as rádios são contra Lula;

4) E uma rede de televisão – a Globo – líder de audiência, sempre desempenhou um papel ativo contra Lula e os candidatos trabalhistas (por exemplo, Leonel Brizola) e agora reagrupou suas forças e aliados (o delegado Bruno, por exemplo – clique aqui para ver e ouvir a integra da conversa do delegado sobre o Jornal Nacional) para derrotar o presidente Lula.



Roosevelt fugiu dos jornais – que, então, tinham muito mais força do que hoje – e se aliou às rádios.



Em troca, Roosevelt, ainda segundo Starr, manteve a posição privatizante dos governos conservadores de antes e deixou o rádio (e mais tarde a televisão) como uma indústria inteiramente privada, ao contrário do que aconteceu na Inglaterra, com a hegemonia da BBC, estatal.



O que extrair dessa lição?



Roosevelt teve a chance de dar a volta por cima pela tecnologia. Foi para outra mídia – o rádio – e deixou os jornais conservadores para lá.



E foi um campeão de reeleições.



Em abril de 2002, TODAS as redes de televisão da Venezuela conseguiram, por algumas horas, dar um golpe de Estado. Teria sido o primeiro golpe de Estado da televisão, na telinha – um golpe criado e realizado pelo que as redes mostravam na tela: o caos, a desordem, o desgoverno, a ingovernabilidade, a corrupção desenfreada.



Sem falar, é claro, da oposição da imprensa escrita.



Quais são os meios de Chávez enfrentar isso?



Segundo a jornalista Alma Guillermoprieto, num artigo “Don´t Cry for me, Venezuela”, publicado em The New York Review of Books, Volume 52, Numero 15, de Outubro de 2005), Chavez fez duas coisas:



1) Criou um programa dominical “Alô Presidente”, em que, às vezes, fica no ar o dia inteiro.

2) Interrompe a programação das redes de televisão, entra em cadeia nacional, sem avisar, e critica os telejornais que acabaram de ir ao ar.



Uma vez, Chávez interrompeu por quatro horas toda a programação da noite, inclusive as “telenovelas”.



(A reprodução em texto dessas quatro horas pode ser encontrada no endereço www.analitica.com/bibliotec/hchavez/cadena20010615.asp)



Deixo de considerar aqui as soluções já exploradas por outros presidentes trabalhistas (ou aliados de trabalhistas), no Brasil.



Vargas, por exemplo, com a ajuda do banqueiro Walther Moreira Salles, estimulou Samuel Wainer a fundar a Última Hora.



Juscelino ajudou Adolpho Bloch na Manchete.



Brizola ajudou a Manchete e usava extensivamente a Radio Mayrink Veiga, no Rio.



Todas essas me parecem soluções politicamente irreproduzíveis, hoje, no Brasil. O Sindicato dos Bancários, no início do Governo Lula, cogitou de lançar um jornal nacional, mas a idéia nem saiu do papel.



A solução Chávez também é inconcebível.



O Governo Lula não enfrentou nem enfrentará a Rede Globo.



A relação de Lula com a Globo é a mesma de Tony Blair com Murdoch (sem comentários...)



E a solução Roosevelt – dar um salto tecnológico?



É a mais plausível. Usar a internet.



O Governo Lula é quem mais precisa de inclusão digital. Os sites de informação do Governo ou de instituições ligadas ao Governo na internet são de uma inépcia petista.



De uma maneira geral, os governos, os partidos (com exceção do PC do B) e os políticos brasileiros (com exceção de César Maia e Zé Dirceu) não sabem usar a internet.



É o único espaço que sobra para o Governo Lula – se ele for reeleito.



PS: Sobre como usar a internet para fazer politica dentro da democracia representativa, recomenda-se ver o que fez e o que faz o atual presidente do Partido Democrata nos Estados Unidos, Howard Dean.



Leia também:





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Paulo Henrique Amorim





Um golpe de Estado levou a eleição para o segundo turno.



É o que demonstra de forma irrefutável a reportagem de capa da revista Carta Capital que está nas bancas (“A trama que levou ao segundo turno”), de Raimundo Rodrigues Pereira. E merecia um sub-titulo: “A radiografia da imprensa brasileira”.



Fica ali demonstrado:



1) As equipes de campanha de Alckmin e de Serra (da empresa GW) chegaram ao prédio da Polícia Federal, em São Paulo, antes dos presos Valdebran Padilha e Gedimar Passos;

2) O delegado Edmilson Bruno tirou fotos do dinheiro de forma ilegal e a distribuiu a jornalistas da Folha de S. Paulo, Estado de S. Paulo, do jornal O Globo e da rádio Jovem Pan;

3) O delegado Bruno contou com a cumplicidade dos jornalistas para fazer de conta que as fotos tinham sido roubadas dele;

4) O delegado Bruno procurou um repórter do Jornal Nacional para entregar as fotos: “Tem de sair à noite na tevê., Tem de sair no Jornal Nacional”;

5) Toda a conversa do delegado com os jornalistas foi gravada;

6) No dia 29, dois dias antes da eleição, dia em que caiu o avião da Gol e morreram 154 pessoas, o Jornal Nacional omitiu a informação e se dedicou à cobertura da foto do dinheiro;

7) Ali Kamel, “uma espécie de guardião da doutrina da fé” da Globo, segundo a reportagem, recebeu a fita de audio e disse: “Não nos interessa ter essa fita. Para todos os efeitos não a temos”, diz Kamel, segundo a reportagem

8) A Globo omitiu a informação sobre a origem da questão: 70% das 891 ambulancias comercializadas pelos Vedoin foram compradas por José Serra e seu homem de confiança, e sucessor no Ministério da Saúde, Barjas Negri.

9) A Globo jamais exibiu a foto ou o vídeo (clique aqui) em que aparece Jose Serra, em Cuiabá, numa cerimônia de entrega das ambulâncias com a fina flor dos sanguessugas;

10) A imprensa omitiu a informação de que o procurador da República Mario Lucio Avelar é o mesmo do “caso Lunus”, que detonou a candidatura Roseana Sarney em 2002, para beneficiar José Serra. ( A Justiça, depois, absolveu Roseana de qualquer crime eleitoral. Mas a campanha já tinha morrido.)

11) Que o procurador é o mesmo que mandou prender um diretor do Ibama que depois foi solto e ele, o procurador, admitiu que não deveria ter mandado prender;

12) Que o procurador Avelar mandou prender os suspeitos do caso do dossiê em plena vigência da lei eleitoral, que só deixa prender em flagrante de delito.

13) Que o Procurador Avelar declarou: “Veja bem, estamos falando de um partido político (o PT) que tem o comando do país. Não tem mais nada. Só o País. Pode sair de onde o dinheiro ?”

14) A reportagem de Raimundo Rodrigues Pereira conclui: “Os petistas já foram presos, agora trata-se de achar os crimes que possam ter cometido.”



Na mesma edição da revista Carta Capital, ao analisar uma pesquisa da Vox Populi, que Lula tem 55%, contra 45% de Alckmin, Mauricio Dias diz: “ ... dois fatos tiraram Lula do curso da vitória (no primeiro turno). O escândalo provocado por petistas envolvidos na compra do dossiê da familia Vedoin ... e secundariamente o debate promovido pela TV Globo ao qual o presidente não compareceu.”



Quer dizer: o golpe funcionou.



Mino Carta, o diretor de redação da Carta Capital, diz em seu blog, aqui no IG (http://blogdomino.blig.ig.com.br/), que houve uma reedição do golpe de 89, dado com a mão de gato da Globo, para beneficiar Collor contra Lula. “A trama atual tem sabor igual, é mais sutíl, porém. Mais velhaca,” diz Mino.



Permito-me acrescentar outro exemplo.



Em 1982, no Rio, quase tomaram a eleição para Governador de Leonel Brizola. Os militares, o SNI, e a Policia Federal (como o delegado Bruno, agora, em 2006) escolheram uma empresa de computador para tirar votos de Brizola e dar ao candidato dos militares, Wellington Moreira Franco. O golpe era quase perfeito, porque contava também com a cumplicidade de parte de Justiça Eleitoral e, com quem mais? Quem mais?



O golpe contava com as Organizações Globo (tevê, rádio e jornal, como agora) que coonestaram o resultado fraudulento e preparam a opinião pública para a fraude gigantesca.



Que só não aconteceu, porque Brizola “ganhou a eleição duas vezes: na lei e na marra”, como, modestamente, escrevi no livro “Plim-Plim – a peleja de Brizola contra a fraude eleitoral”, editora Conrad, em companhia da jornalista Maria Helena Passos.



Está tudo pronto para o segundo golpe.



O Procurador Avelar está lá.



Quantos outros delegados Bruno há na Policia Federal (de São Paulo, de São Paulo !).



A urna eletrônica no Brasil é um convite à fraude. Depende da vontade do programador. Não tem a contra-prova física do voto do eleitor. Brizola aprendeu a amarga lição de 82 e passou resto da vida a se perguntar: “Cadê o papelzinho ?”, que permite a recontagem do voto ?



E se for tudo parar na Justiça Eleitoral? O presidente do TSE, ministro Marco Aurélio Mello já deixou luminosamente claro, nas centenas de entrevistas semanais que concede a quem bater à sua porta, que é favor da candidatura Alckmin.



E o segundo golpe? Está a caminho. As peruas da GW já saíram da garagem.







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