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Contos-->Vida -- 07/05/2002 - 20:30 (Thiago Reis Lang) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Numa pequena vila chamada Thur, uma menina, de cabelos longos e rebeldes, “puxa” um baseado. Tudo fica escuro, mas ao mesmo tempo colorido. O silencio das lágrimas que correm nas lindas marcas de uma infância não muito prestigiada, demonstra o arrependimento dos sentimentos mais presentes em sua fome de viver...
Um grupo de estudantes passa pela estradinha e a vê, pensam em fazer o mesmo, e reparam, e escutam, e comentam, e sentam, e fumam... Este procedimento muito usado os leva para um outro mundo, não o fantasiado, mas sim o aterrorizante. Grandes parcelas de adolescentes fazem o mesmo, e este pequeno beco de fumo, transforma-se em um “rodízio” de pecados. O que será? Pergunta mais usual dos moradores da vila.
Os membros do grupo conversam, mas nenhum deles fala algo correto, o diabo já os trouxe para esse mundo de horrores. Mas ouve-se algo interessante... A menina fala do amanhã! O serão no amanhã? Ou melhor, o que seremos? E esses pensamentos tomam conta dos garotos. O amanhã... Que estranho, tenho impressão de ter ouvido, neste tremendo silencio das vozes agudas, uma voz grossa e alucinante. Ouço de novo esta voz...
Eles saem depois de horas e horas sentados na calçada. Vão para casa e cumprimentam os pais, que parecem nem “ligar”. Deitados na cama começam a sentir algo de estranho vindo dos pensamentos. Quebram objetos, falam para si, conversam com “estranhos”, e respondem cartas anônimas. Acalmam-se, mas procuram algo mais para fazer... Olham, aflitos e monstruosos, para os lados. Parecem não ter nada em mente, mas logo que voltam ao mundo “normal”, enxergam no que esta diversão se transformou. Será algo bom?
Depois de terem dormido muito, quase não param de pensar naquilo... Apreçam-se para o “pão de cada dia” e já estão na rua, em direção as escolas. Conversam, brincam, gozam, usufruem toda a paciência do mestre, e são postos para fora da sala. Nem se preocupam, vão se encontrar no beco. O dinheiro da merenda é “torrado” no desejo mais desesperado, o de fumar.
Frustração, rebeldia, gritos, entre outros são jogados na rua. Uma tremedeira deixa uns meninos loucos, eles saem a procura de alguém não conhecido e lhe tomam a vida. O fato que acaba de acontecer, não passa de um pagamento para o senhor. Pessoas cortam caminho pela praça, para que não tenham o prazer de nos conhecer...
O dia a dia desses jovens já é outro, muito mais “excitante”.
Um dia eles voltaram para casa, cambaleando pelos móveis rústicos por eles encontrados, entram no quarto, desesperados, arrependidos e somente com papel e caneta, eles escrevem textos estranhos, assustadores. Este atestado de morte dura até a hora de acordar para o melhor...Mas os pesadelos não acabam...
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