Usina de Letras
Usina de Letras
126 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62186 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22533)

Discursos (3238)

Ensaios - (10351)

Erótico (13567)

Frases (50586)

Humor (20028)

Infantil (5426)

Infanto Juvenil (4759)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140793)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6184)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->Cordel cerrado -- 16/12/2002 - 17:54 (Javier Martínez) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Nasci, ninguém me chamou
deitei onde não há grama
penteei um sonho na cama
e a janela se calou.

Morri duzentas vezes
mas eu voltei a viver
e repeti o nascer
no preto anjo das preces.

Sempre perdi nove meses
encurralado aguardei
voltei ao mundo outra vez
mesmo que eu não quisesse.

Mas o destino chegou
e eu sentei à poesia
e ainda que não nasça um dia
ela se concretizou.

Hei-me aqui regozijado
entre o chão de carne velha
e um orgulho que permeia
a frigidez do recado.

"Tu não tens esse poder
que domina continentes
tu não tens um contingente
que possa te corromper.

Tu não viestes dançar
a música está ao contrário
e esse triste cenário
não sabe te cativar.

Tu não entraste nos registros
ninguém briga por teu nome
tu, nem sequer, passas fome
para acalmar os ministros.

Tu não tens moradia certa
viverás confinado à ilha
tu casarás com Brasília
que dará a esquina deserta".

Nasci, ninguém me chamou
morri duzentas vezes
sempre perdi nove meses
mas o destino chegou.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui