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Artigos-->Esdrúxulas Metáforas -- 18/05/2000 - 22:03 (Danielle Daian) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A vida é bela? Será um dia a vida bela?

Essa incoerente monotonia a que chamamos de vida, nunca foi e nunca será bela.

A ditadura que dizemos ter vencido, agora mais do que nunca, atinge o auge de seu poder subversivo. Nos dominando, nos chamando, nos banindo.

As noites entre as trevas, os gritos serenos que iam se ecoando na calada da noite, pareciam nmão ter sumido da minha memória seca e iminente, que se alimenta de esdrúxulas metáforas ditatórias, de um século de horror, mas um século de história.

De uma história sofrida, doída, chorada.

As lembranças que permaneceram até então intocadas, me inquietam em meio a poesia ideológica desse período de desgraça.

Onde a guerra deixa de se resumir a destroços e migalhas de uma nação que se reduziu a poeira e é levada pelo vento atravessando séculos, milênios, histórias. A guerra é mais do que isso, muito mais!

A ambição entre os sexos, a burguesia insana com sua inveja sutil e onipotente, o povo que inerte assiste à orgia de seu país e nada faz para salvá-lo da destruição mortal da alma da nação!

Calem-se então!!!

Mostrem para o mundo o quão somos mudos e covardes, a ponto de hostilizar o egocentrismo dos "anjos" brasileiros que se calam para a vida, que se calam para o mundo, mas que se abrem a si mesmo fazendo assim o setimento nacionalista preencher o espaço dissertico pela ditadura que nos deixa cárceres de um futuro pressentido, vivido, chorado, lutado, mas infelizmente morto pela insensibilidade dos "mudos"do "Brazil"!

Que Pena, um "Brazil"que renasce 500, e morre 2000, um "Brazil"que chora o sangue derramado, um "Brazil"que se lastima pelo futuro perdido, pelo respeito banido, um "Brazil"que chora a morte dos "Ernestos" mortos à facadas pelas almas imaculadas mas impernitentes da coragem brasileira.

Agora só um recadinho:

"Liberdade, Liberdade,

Abre as asas sobre nós."
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