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Artigos-->69 poemas de amor -- 02/11/2006 - 15:12 (Hamilton de Lima e Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Resolvi deixar um pouco a indolência de lado, tentar produzir um texto digno do poeta Pedro Albino de Aguiar, professor universitário e artífice de letras e estudos radicado em Rondônia desde 1978.

O livro que tenho em mãos é um trabalho realizado em 1995, pela editora Scortecci. Mais um daqueles esforços individuais que pessoas como Pedro envida para realizar parte dos sonhos, desfilando versos de amor por mulheres, pela terra natal cearense, de observações cotidianas que adequadamente teve o título de “69 Poemas de Amor”. Fosse o Brasil outro país, onde poetas sobrevivem de suas penas e não apenados por sua arte, Pedro poderia constar no rol de autores famosos.

Mas escolheu a tímida Porto Velho para desfilar sua arte, seu banquete literário. Amigo de figuras ilustres como o saudoso Bahia, já esteve à frente da União Brasileira de Escritores de Rondônia.

No poema de número 65 o autor declama “Teu perfume me fascina...me enleva me domina, me engrandece docemente..”.Noutro verso completa: “Quando penso em esquecer-te, o perfume faz lembrar-te”. Assim o poeta apaixonado trata de homenagear uma mulher como se homenageia a arte e a própria vida, um desfilar de momentos que são o único sentido de quem opta por viver numa sociedade tão injusta como mal interpretada pelos moucos sentidos que teimam em funcionar, dando sustentação moral e espiritual aos pobres e cambaleantes mortais.

Resolvi deixar de lado a indolência mental que me assaltou enquanto insisti em assistir televisão durante alguns restos de noite e produzir este texto em homenagem a Pedro e outros poetas que alimentam a alma dos rondonienses com seus rompantes de felicidade e tristeza. Poderia também lembrar o Zeca Domingos, professor Ezequias para os estudantes rondonienses da capital. São figuras que um dia passarão, mas deixarão sobre a face do território guaporeano seus traços, suas penas de suas apenadas convicções, estertores da moral de quem busca a libertação através da arte, dos vôos não planejados da louca vida.

É o único jeito que tenho para manifestar o respeito e admiração que tenho pelos poetas, amigos loucos de projetos etéreos, gente que eleva a alma enquanto divaga nos torrões tão saborosos quanto amargos das artes letradas da terra de Rondônia.

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