“Sentada no sofá, nua, fresca, com a janela aberta, sorri, inocentemente.
O vento, a brisa, adentra a janela passeando por seu corpo suado e meigo, encontra os frescores em seus cabelos louros molhados, que mais tarde, como uma cachoeira lavará também meu corpo e minha alma.
Sedutora, anda pela casa, deita-se na cama e dorme como um anjo.
Coberta com um lençol fino e transparente permanece... Seus seios parados no ar, redondos,
São como duas ondas do mar, seus bicos são como dois bicos de pombas gêmeas,
Seus cabelos são como champaghe que adoçam minha boca, suas pernas como lindas serras paradisíacas... Ser o lençol...
E percorrer sua pele macia fina como seda,
Sentir seu cheiro suave, encantador
Com um movimento sem malícia descer ao seu paraíso de prazer,
Como um louco enfurecido morder sua carne, coloca-la sobre meus joelhos, e amá-la, sentindo-lhe a a inteira minha,
Chupar as cerejas de teus seios descer tuas costas lizas e macias,
Joga-la na parede e deita-la sobre o mármore,
Faze-la minha para voarmos juntos no céu infinito de gozo e paixão, prazer e alegria,
E lavar tua alma com o grito do prazer,
Jorrar dentro de ti a poção do amor, o elixir da graça.
Pecar perante Deus e os homens por causa da tua beleza exuberante, e
Eterniza-la como uma estátua que é imortal,
Faze-la como um memorial de nossa paixão insana.
Arrombar os portões de teu coração e garantir lugar junto a ti para o dia do descanso, Loucurar-me e dizer: - Te amo.
Amo tua inocência, amo teu coração, amo tua ‘lma, amo teus seios...”
(WILLIANS PADILHA)
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