Sob o comando de Barjas Negri (PSDB) na prefeitura a cidade vem sendo sacudida por denúncias públicas de irregularidades em atos administrativos conhecidos por licitação.
O atual mandatário do Executivo Municipal ocupou o cargo de Ministro da Saúde no final do governo do professor Fernando Henrique Cardoso.
Recentemente os proprietários da empresa Planam Luiz Antônio e Darcy Vedoim disseram numa entrevista publicada na revista Isto é que o professor Barjas Negri participava do esquema liberador de verbas para o pagamento de centenas de ambulâncias superfaturadas.
Os denunciantes foram ouvidos pela Polícia Federal e o prefeito piracicabano interrogado numa CPI instalada no Senado Federal para esclarecer as autorias do delito.
Barjas Negri negou veementemente sua participação na maracutaia deixando na duvida as afirmações dos Vedoim.
Para sanar as incertezas a presidência da Comissão Parlamentar de Inquérito atendendo a requerimentos de alguns Deputados Federais determinou a realização de uma acareação pública entre os que afirmam e o que nega.
Luiz Antônio Vedoim e Darcy Vedoim foram claros ao afirmar que Abel Pereira que tinha livre acesso ao Ministério da Saúde e que teria contribuído com R$ 30 mil para o pagamento das despesas de campanha de Barjas, facilitava os trâmites burocráticos entre o Ministério e a Planam.
Nos autos do Inquérito Policial instaurado na Polícia Federal de Cuiabá existem 15 cópias de cheques emitidos pelos Vedoim que se destinariam ao pagamento de comissões a Abel Pereira.
Abel é proprietário da empresa de construção civil denominada Cicat e venceu trinta e sete licitações em Piracicaba desde 2005 quando o professor Barjas Negri tomou posse.