Swing de Usineiros no bar Chochota
Essa é minha versão da mesa redonda ( que mais parece quadrada ) de usineiros. No final deste pequeno texto, você vai ficar sabendo, na troca de casal, quem fudeu com quem no Usina.
Nandinha Guimarães chegou cedo no bar Chochota e pediu ao garçom para levá-la à mesa reservada por Denison, o líder do swing marcado. Punk Girl chegou em seguida e ficou a conversar com Nandinha. Nandinha, a cada frase chamava Punk Girl de Punk Grill, preservando a mania do pessoal do Usina de trocar os nomes dos outros, inclusive de chamar denison de denilson com L.
Nandinha fofoca: É o Tchan é um barco que todos querem abandonar. Ouvi dizer que Scheila Carvalho anunciou que vai sair. Depois de Debora Brasil, Carla Perez, Compadre Washington, Beto Jamaica... Ri, ri,ri.
Punk Girl: Só ouço Nirvana. Pagode, tô fora!
Chegam outros usineiros prá cortar o astral.
Salete Olympia chegou logo com um papo chato, patriótico, político: Pouca gente sabe, mas no dia 6 de setembro passado, véspera do feriado cívico de maior expressão do país, o Hino Nacional Brasileiro completou 80 anos. E, nesta data em que os brios nacionais são evocados, a letra, com todos os exageros que competem aos manifestos exaltados, ainda não é cantada de cabo a rabo, como gostariam os patriotas radicais, inclusive eu.
Kaká Ueno: Ah, inclusive, os que acham que requisitos como saúde e escolaridade sejam mais importantes do que decorar as estrofes positivistas da quilométrica composição, é bom saber que o hino hoje em dia ficou para o futebol, porque ali eles estão protegidos, estão representando a pátria e ganhando legal para isso.
Bruno não gostou quando meteram futebol no meio.; só falava da esposa.
Antonio Torre da Guia só falava besteira do tipo “Brasília está descolarizada”, como se este termo existisse. Mania de inventar coisa, quando tem tanta prá usar.
E Jorge Ribeiro Sales resolveu acender um cigarro sabor canela. Pediu vodca e ficou calado olhando para Daniel Fiuza.
Finalmente o anfitrião chega, o dono da putaria, o homem que só pensa em sexo, que não discute política, Denison Borges, o poderoso, o magnífico, o mais escroto escritor do Usina e mais revolucionário, com seus super poderes. Com apenas um gesto mágico com o pênis fez desintegrar e sumir da mesa os indesejáveis Ayra On e a japonesa Keiko ( essa já enchia o saco fazia tempo com sua comida japonesa e seus chatos pauzinhos trazidos a tiracolo ).
Edilson Baraúna deu uma risadinha sarcástica e continuou bebericando sua Kaiser . Denison chegou abraçado com Kilandra, outra rainha super poderosa, e pediram champagne, destacando das vulgares garrafas de cerveja e vodca que povoavam indignamente a mesa quadrada de usineiros do bar Chochota.
Fernando Tanajura: Denilson, você está mais magro...
Denison: MEU NOME É DENISON SEM L E NÃO COM L.
Fernando: Bem, de qualquer forma, está mais magro.
Lilian Maial: Ou menos gordo.
Kilandra: Ei, meu gato não tem sequer a altura de minhas pernas, mas gordo ele não é, não. Ele apenas tem uma charmosa barriguinha de champagne.
Antonio Torre da Guia: Pensei que só cerveja dava barriga.
Edilson Baraúna: Champagne também, meu querido. Já viu o novo ministro da França, o Gorbachev francês? Mas, afinal, o que viemos fazer aqui?
Daniel Fiuza: Nada, como sempre.
Denison: Não. Viemos fazer uma troca de casais no usina. Viemos fazer swing. Viemos fuder adoidado! Todos a postos!
Os usineiros escolheram seus pares para trepar nos quartos apertados do Chochota’s Bar.
Torre da Guia ficou com Nandinha.
Punk girl arrastou Barauna pelos cabelos.
Salete saiu beijando apaixonada Kaká Ueno.
Bruno ficou com a esposa dele mesmo, porque é um chato sem criatividade.
Denison ficou com Kilandra pelo mesmo motivo.
Fernando ficou com Maial por falta de opção.
Daniel ficou com Jorge Ribeiro Sales por opção própria.
Ai, que saco!
|
