Sexta-feira
Beira do copo
beira da mesa
beira da vida, inteira
Tarde da noite
arde a noite
tarde da vida
viva
Vago às escuras
olho nas ruas
mulheres, puras
Levanto a cabeça
canto às avessas o pranto
sorrio solto
louco
sem compromisso
Nem isso adianta
santa inocência, minha, nossa, dos santos
de quem a transparência é encanto
Sigo, perdido, mas solto, vivo
e leve como meu começo...
|